A presidente Dilma Rousseff citou nesta quinta-feira, na Expocatadores 2013, em S�o Paulo, que o governo federal segue investindo em pol�tica de inclus�o. Segundo ela, foram R$ 180 milh�es em recursos no programa Cataforte em 2013 e R$ 200 milh�es em capacita��o, assessoramento t�cnico e triagem em tr�s anos de governo. "Foram R$ 50 milh�es para cidades com at� 50 mil habitantes que t�m res�duos s�lidos". Dilma disse apoiar a presen�a dos catadores no Plano Nacional de Res�duos S�lidos. "A inclus�o � uma pr�-condi��o para a constru��o de aterros sanit�rios".
A presidente citou as medidas tomadas este ano para aperfei�oar a inclus�o de moradores de rua, com 90 consult�rios em funcionamento e mais 30 em 2014. "O IBGE iniciar� a contagem de popula��o de rua. A iniciativa � in�dita porque quanto mais conhecermos a popula��o de rua, melhor desenvolveremos a��es".
Dilma reafirmou que o governo dela entende que os movimentos sociais s�o imprescind�veis para a democracia e ainda repetiu uma frase dita na semana passada, que "o governo n�o nasce sabendo" e que "o governo precisa do di�logo com a popula��o".
Antes de encerrar, a presidente reafirmou "o repudio do governo a toda forma de viol�ncia ao ser humano" e disse n�o ser poss�vel permitir que pessoas sujeitas a vulnerabilidade (moradores de rua) sofram viol�ncia e nem que fiquem impunes. "Apoio o projeto de lei (4.471/2012) que institui a obrigatoriedade de que crimes praticados por autoridades policiais sejam investigados", disse ela, assim como fez na cerim�nia do ano passado.
Vaias
No inicio do discurso de Dilma, quando a presidente cumprimentou o deputado federal, ex-prefeito e ex-governador Paulo Maluf (PP) a plateia o vaiou, assim como fizera quando o parlamentar subiu ao palco. O ministro da Secretaria Geral da Presid�ncia, Gilberto Carvalho, pediu, com gestos negativos, o fim da vaia e Maluf, que, bem-humorado, mandou beijos � plateia.
Antes dele, o prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad (PT), foi recebido com um misto de aplausos e vaias. Antes de iniciar o discurso ele cumprimentou a presidente Dilma Rousseff "pelo menor �ndice de desemprego da hist�ria do Brasil".
Haddad se referia ao indicador do IBGE, que apontou uma taxa de desemprego de 4,6% em novembro, o mesmo patamar de dezembro de 2012, menor �ndice at� ent�o na s�rie, iniciada em 2002. "Temos de cumpriment�-la porque o trabalhador pode estudar e ainda trabalhar", disse Haddad.