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Estado de Minas

PT deve perder apoio da For�a Sindical em 2014

A tend�ncia � a For�a aderir ao projeto presidencial do senador mineiro A�cio Neves (PSDB)


postado em 21/12/2013 07:59

Segunda maior central do Pa�s, a For�a Sindical sofreu nesta semana uma defec��o que ter� influ�ncia direta nos apoios das entidades de classe aos candidatos � Presid�ncia da Rep�blica no ano que vem. O tesoureiro da For�a, Luiz Motta, que tamb�m preside a Federa��o dos Comerci�rios de S�o Paulo, vai deixar a central rumo � Uni�o Geral dos Trabalhadores, a UGT, ligada ao PSD, partido que j� anunciou apoio � reelei��o de Dilma Rousseff. Com isso, a For�a deve aderir, sem maiores resist�ncias internas, ao projeto presidencial do senador mineiro A�cio Neves (PSDB).

Motta levar� todos os 68 sindicatos da categoria em S�o Paulo para a UGT, o que engordar� os cofres da entidade em cerca de R$ 4 milh�es - dinheiro que a For�a deixar� de receber por n�o mais representar essa categoria.

Al�m do deputado federal e presidente do Solidariedade, Paulinho (SDD-SP), que j� faz campanha para A�cio, a For�a conta tamb�m com dois vice-presidentes filiados ao PSDB - Melch�ades Ara�jo, da �rea de alimenta��o, e Ant�nio Ramalho, do ramo da constru��o civil.

Por outro lado, a UGT, que tem no presidente Ricardo Patah (PSD) um nome forte pr�-Dilma, fica ainda mais pr�xima do governo federal e amplia o apoio do movimento sindical em favor da reelei��o da presidente Dilma Rousseff.

Filia��o. Motta se filiou ao PTB h� dois meses, partido que sinaliza se aliar a Dilma na campanha do ano que vem. Ele nutre o desejo de sair candidato a deputado federal por S�o Paulo no ano que vem. Patah, a quem o ex-prefeito Gilberto Kassab prometeu a mesma candidatura pelo PSD, aceitou abrir m�o em prol de Motta.

A UGT deve aumentar de tamanho. Nas contas dos dirigentes da central, a entidade deve ganhar cerca de 200 sindicatos nas pr�ximas semanas, contando os 68 sindicatos de comerci�rios que fazem parte da Federa��o dos Comerci�rios de S�o Paulo, presidida por Motta. A central vai se aproximar do poder de fogo da For�a Sindical, mas ainda permanecer� como a terceira maior entidade do g�nero, atr�s tamb�m da Central �nica dos Trabalhadores (CUT), historicamente ligada ao PT.

L� e c�

Com 1,2 mil sindicatos e prevendo embolsar mais de R$ 30 milh�es com imposto sindical no ano que vem, a UGT tamb�m vai aumentar sua musculatura pol�tica. “Nossa postura no PTB � semelhante daquela dos colegas do PSD”, disse Motta ao Estado, “porque apoiamos o governador Geraldo Alckmin em S�o Paulo, e a presidente Dilma no campo federal”.

Segundo Paulinho, que j� presidiu a For�a, a decis�o de Motta foi “um erro grave”, motivado por uma avalia��o pol�tica e partid�ria, e n�o sindical. “Ele queria ser o presidente do Solidariedade em S�o Paulo, mas para mim a vaga deveria caber a um metal�rgico. A decis�o de ir para o PTB e agora para a UGT, no campo sindical, foi um erro de c�lculo”, disse Paulinho, que admitiu: “a For�a fica quase inteira com A�cio, agora”.

A declara��o de apoio da For�a ao senador tucano provoca uma mudan�a de cen�rio em rela��o �s elei��es presidenciais de 2010, quando havia unidade entre as duas maiores entidades no apoio � candidatura de Dilma. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), tamb�m tenta se aproximar dos sindicalistas, o que poder� dividir ainda mais o setor. Se n�o conseguir apoios expl�citos, Campos buscar� compromissos de neutralidade.


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