
O socialista, no entanto, manteve o mist�rio em torno da cabe�a de chapa, que poder� ser dele ou da rec�m-filiada � legenda, a ex-senadora Marina Silva (PSB/AM). A declara��o foi dada durante entrevista � R�dio Cultura de Palmares, localizada no munic�pio de mesmo nome, na Mata Sul pernambucana, onde o governador participou da entrega de 707 unidades residenciais.
"At� o tempo que a legisla��o determina, vou cuidar da minha tarefa, que � cuidar da seguran�a, da educa��o, da sa�de, do saneamento, atraindo empresas para a gera��o de empregos. Esse � o meu dia-a-dia, que fa�o com grande �nimo e determina��o. Depois disso, partiremos para uma nova fase do projeto nacional socialista", completou.
Campos minimizou eventuais dificuldades de alavancar a campanha em fun��o do baixo �ndice de reconhecimento nacional ao seu nome. "Temos a clareza de que neste Pa�s de dimens�es continentais, n�s ainda temos um desconhecimento muito grande. Eu sou conhecido em Pernambuco, mas fora de Pernambuco n�s s� vamos vencer esse desconhecimento quando o debate da TV e do r�dio for iniciado", assegurou. Uma pesquisa divulgada pelo Ibope, no �ltimo m�s de outubro, apontou que o socialista ainda � desconhecido por quase metade do eleitorado nacional.
Usando frases de efeito, mantendo um estilo iniciado ainda em seu primeiro governo, em 2007, o presidenci�vel fez um balan�o positivo de sua gest�o � frente do executivo pernambucano e refor�ou o otimismo em rela��o � disputa de 2014.
Diferentemente do senador tucano A�cio Neves, potencial candidato do PSDB na disputa presidencial, Campos n�o fez coment�rios sobre o pronunciamento oficial de final de ano feito no �ltimo domingo, pela presidente Dilma Rousseff.
Nos pr�ximos 15 dias o socialista dever� diminuir o ritmo pol�tico para acompanhar o nascimento de seu 5º filho com a esposa, a primeira dama Renata Campos. Miguel, cujo nome foi escolhido em homenagem ao av� de Campos, o ex-governador Miguel Arraes de Alencar, dever� nascer na primeira quinzena de janeiro.