O ano ainda n�o come�ou para os parlamentares, que s� voltam a trabalhar no in�cio de fevereiro, mas o Senado n�o descuidou da alimenta��o das "excel�ncias" durante as vota��es. No �ltimo dia de 2013, a Casa assinou um contrato para que uma empresa forne�a nos pr�ximos quatro meses 20 g�neros aliment�cios aos senadores em plen�rio. A expectativa � gastar no per�odo R$ 47,6 mil com os itens, quase R$ 12 mil por m�s.
Pela licita��o, a empresa tem 24 horas para fornecer as quantidades requeridas pela administra��o Senado. Na justificativa constante do edital, a Casa defende a compra dos alimentos. "Trata a presente aquisi��o de g�neros aliment�cios, para uso di�rio, comprometido com o bom desempenho das atividades do plen�rio do Senado Federal".
No ano passado, reportagens do jornal O Globo revelaram que gar�ons do Senado ganhavam at� 20 vezes o piso da categoria em Bras�lia. Sete deles recebiam entre R$ 7,3 mil a R$ 14,6 mil e todos teriam sido nomeados por atos secretos editados em 2001 pelo ent�o diretor-geral da Casa, Agaciel Maia. Logo em seguida, o Senado divulgou nota em que negou a exist�ncia dos atos secretos, ressaltando que todos os atos de nomea��o est�o "devidamente regularizados e publicados".