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Estado de Minas

PMDB quer voltar � 'cota ministerial' do governo Lula

Nesta quarta-feira, os caciques do partido re�nem-se em Bras�lia para tomar uma posi��o conjunta


postado em 14/01/2014 20:01 / atualizado em 14/01/2014 20:15

A c�pula do PMDB reagiu mal � inten��o da presidente Dilma Rousseff, demonstrada na segunda-feira, em conversa com o presidente do partido e seu vice, Michel Temer, de n�o nomear imediatamente o senador Vital do R�go (PMDB-PB) para o Minist�rio da Integra��o Nacional. Eles passaram a defender que o partido volte a ter a "cota ministerial" que j� teve no governo Lula.

Na quarta-feira, os caciques do partido re�nem-se em Bras�lia para tomar uma posi��o conjunta. Entre as possibilidades est� a antecipa��o para abril do congresso do PMDB no qual ser�o fechadas as alian�as estaduais, outro ponto de tens�o com os petistas. H� at� quem defenda o fim da alian�a nacional com Dilma, com a entrega dos minist�rios e a n�o renova��o de Temer na vice-presid�ncia.

"Sinceramente, n�o tem acerto pol�tico, n�o tem acerto administrativo, o que estamos fazendo neste governo?", criticou um cacique peemedebista envolvido nas negocia��es. "Por que vou dar os cinco minutos de TV do PMDB para o PT? Hoje em dia a alian�a s� interessa aos petistas." Atualmente, os peemedebistas ocupam cinco minist�rios: Agricultura, Previd�ncia Social, Avia��o Civil, Turismo e Minas e Energia. O governo Dilma tem 39 minist�rios, dois deles criados na sua gest�o. Na era Luiz In�cio Lula da Silva, o partido j� comandou at� seis pastas, de maior peso pol�tico do que agora: Sa�de, Comunica��es, Integra��o Nacional, Defesa, Agricultura e Minas e Energia.

Desde que o socialista Fernando Bezerra deixou o comando da pasta, em outubro do ano passado, a Integra��o Nacional virou alvo de cobi�a dos peemedebistas. Al�m da capilaridade, especialmente no Nordeste, a pasta � respons�vel pela Transposi��o do Rio S�o Francisco, uma das principais obras em curso no governo. Dilma, entretanto, indicou um t�cnico para o cargo.

A resist�ncia da presidente em indicar Vital do R�go tem sido interpretada pelos peemedebistas, nos bastidores, como sinal de que ela poderia contemplar o PROS do governador do Cear�, Cid Gomes, na reforma ministerial. A eventual entrega da Integra��o Nacional para o PROS � considerada como "inadmiss�vel" por um cacique peemedebista. O irm�o de Cid, Ciro Gomes, afirmou certa vez que o PMDB � um "ajuntamento de assaltantes". Se n�o forem contemplados com a Integra��o Nacional, os peemedebistas querem, pelo menos, um minist�rio de id�ntico quilate. Passaram a cortejar o Minist�rio das Cidades, mas Dilma j� avisou Temer que a pasta deve ficar nas m�os do PP.

Outra preocupa��o dos peemedebistas � com a falta de defini��o quanto �s alian�as regionais de candidatos do partido com o PT e demais integrantes da base aliada. Estados como Piau�, Rio de Janeiro, Amazonas e Cear� devem registrar disputas entre aliados. A avalia��o geral � de que a costura n�o deslanchou desde novembro passado, quando foi eleita a nova dire��o do PT. Ao contr�rio, em alguns locais a situa��o est� ainda pior. No Rio de Janeiro, a disputa pode ter, de um lado, o petista Lindbergh Farias e, de outro, o peemedebista Luiz Fernando Pez�o. Ontem, o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) participou de uma reuni�o com Temer, logo ap�s ele ter falado com Dilma. Comunicou aos presentes que vai disputar o governo do Piau� contra o l�der do PT no Senado, Wellington Dias.


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