Bras�lia – A presidente Dilma Rousseff quer viajar para Davos, na Su��a, na pr�xima semana, com o nome do novo ministro da Sa�de definido. Para isso, ela deve conversar na pr�xima semana com Arthur Chioro, secret�rio de Sa�de de S�o Bernardo do Campo (SP), favorito para suceder Alexandre Padilha, que deve deixar o cargo at� o fim do m�s. Petista, Chioro � um dos principais auxiliares do prefeito do munic�pio paulista, Luiz Marinho, e conta com o aval do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.
Dilma tamb�m afagaria Marinho, nome em ascens�o no PT paulista e que administra uma cidade considerada estrat�gica nas pretens�es do partido, por ser o ber�o do petismo e da Central �nica dos Trabalhadores (CUT). Ter um sucessor avalizado por Marinho tamb�m � positivo para Padilha, pr�-candidato do PT ao governo paulista.
Pouco conhecido na milit�ncia de S�o Paulo, o ainda ministro traria para perto um petista hist�rico, com capilaridade na regi�o do ABC e que pode se tornar um cabo eleitoral importante na tarefa de desalojar o PSDB do governo estadual. “Dilma vai saber escolher o melhor substituto”, declarou ontem Padilha, durante evento na Ag�ncia de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa).
PMDB Se a troca na Sa�de est� praticamente definida, a rela��o do Planalto com o PMDB ainda ser� reavaliada ap�s o retorno da presidente da agenda internacional. A sinaliza��o de Dilma de que o pleito dos peemedebistas – que querem mais espa�o no Esplanada – ser� analisado nas pr�ximas semanas tranquilizou os caciques do partido, embora nenhuma lideran�a da legenda acredite no �xito em emplacar o senador Vital do R�go (PB) para o Minist�rio da Integra��o Nacional. “Pol�tica � isso, uns querem mais, outros querem dar menos. Cede-se aqui, negocia-se ali e chegamos ao consenso”, diz o l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ).
O presidente em exerc�cio do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), defende que � o momento de pensar em azeitar as alian�as estaduais. Ele admite que os maiores problemas s�o o Rio de Janeiro e o Cear�, onde o PT e o PMDB entraram em uma briga que parece, at� o momento, insol�vel. N�o � o que pensa o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB). “Eu tenho dito que n�o adianta querer apressar o processo demais. Faltam 10 meses para a elei��o, ela (a presidente) n�o se preocupou com isso. Nem n�s, do Mato Grosso”, disse ele, ap�s reuni�o com a presidente Dilma Rousseff.