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Estado de Minas

Siemens mandou Rheinheimer � Alemanha para obter provas

Uma viagem do principal delator do cartel, o ex-diretor Everton Rheinheimer, � sede da empresa, na Alemanha, foi paga para ele %u201Cproduzir provas do que est� falando%u201D


postado em 17/01/2014 09:37 / atualizado em 17/01/2014 09:52

S�o Paulo - O vice-presidente de Assuntos Jur�dicos da Siemens, Fabio Selhorst, afirmou que a empresa pagou uma viagem do principal delator do cartel, o ex-diretor Everton Rheinheimer, � sede da empresa, na Alemanha, para ele “produzir provas do que est� falando”. A informa��o foi divulgada em entrevista � revista Am�rica Economia, especializada na �rea econ�mica. A viagem foi feita no ano passado.

Rheinheimer afirmou, em colabora��es premiadas na Pol�cia Federal e no Minist�rio P�blico Federal, que as empresas do setor n�o s� praticavam cartel como corrompiam pol�ticos paulistas pagando propina. Para Selhorst, promotores de S�o Paulo chegaram a negociar uma dela��o premiada com o ex-diretor, mas desistiram ap�s conclu�rem que ele n�o tem como provar as acusa��es.

Selhorst concedeu a entrevista em 17 de dezembro. Nela, criticou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) por inicialmente ter processado apenas a Siemens - por determina��o judicial, o Estado incluiu as demais empresas denunciadas no caso, mas Alckmin sempre frisou que a Siemens era r� confessa e que as outras ser�o exclu�das dos autos caso n�o se encontre nada contra elas. “A a��o que ele ajuizou foi prematura. O fato de atacar a Siemens e n�o os demais estimula o sil�ncio das outras partes”, disse.

O executivo declarou que, pelos seus c�lculos, se ficar comprovado sobrepre�o de 30% do valor dos contratos - como os lenientes estimaram a respeito de um dos seis contratos denunciados -, a Siemens deveria devolver aos cofres paulistas R$ 37 milh�es. “� um valor muito diferente dos R$ 570 milh�es que a m�dia divulga.”

O governo paulista afirmou, em nota, sobre a fala de Selhorst, que “est� defendendo o interesse p�blico”. “Nunca foi dito que a a��o de indeniza��o se limitaria � Siemens, mas que come�aria por ela porque � r� confessa no �mbito do acordo de leni�ncia”.


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