Evento em SP re�ne Alckmin, Kassab, Skaf e Padilha

S�o Paulo - Futuros advers�rios daqui a alguns meses, quando tiver in�cio oficialmente a campanha eleitoral, os prov�veis candidatos ao governo de S�o Paulo por PSDB, PT, PMDB e PSD se encontraram na manh� desta quinta-feira, na capital paulista. A inaugura��o do Edif�cio Dr. Adib Jatene, que passa a integrar o complexo do HCor, � o primeiro evento que re�ne Geraldo Alckmin (PSDB), Alexandre Padilha (PT), Paulo Skaf (PMDB) e Gilberto Kassab (PSD) depois que as candidaturas foram assumidas informalmente.

O governador Geraldo Alckmin e o ainda ministro da Sa�de, Alexandre Padilha, ficam separados no palco apenas pelo presidente da Rep�blica em exerc�cio, Michel Temer (PMDB). O candidato de Temer no Estado, o presidente da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, tamb�m dividiu o palco com os prov�veis advers�rios de urna. Kassab assistiu � cerim�nia na primeira fileira de um audit�rio lotado.

Padilha, mais expansivo, deu um abra�o em Skaf ao subir ao palco, j� que o presidente da Fiesp foi o primeiro chamado a compor o time das autoridades. Alckmin, mais contido, preferiu um cumprimento simples e entrou seguido de Temer.

Para refor�ar o time dos petistas, o prefeito da capital, Fernando Haddad, sentou ao lado do ministro da Sa�de e no lado oposto ao de Skaf, o respons�vel por entrar na Justi�a contra o aumento do IPTU proposto pelo prefeito e barrado em decis�o liminar.

Ao ser chamado para discursar, Haddad encontrou uma plateia reticente e poucos aplausos. Para um p�blico formado essencialmente por m�dicos e membros da comunidade s�ria no Pa�s, Haddad, que tem enfrentado baixa popularidade, afirmou que as "opini�es majorit�rias nem sempre est�o corretas".

"Um estadista nem sempre est� com a voz da maioria. Muitas vezes est� com a voz da minoria, mas � aquele que nos lembra dos nossos compromissos principalmente com os mais necessitados", afirmou Haddad, se referindo ao m�dico Adib Jatene como um estadista.

J� o ministro Alexandre Padilha evitou mencionar o seu principal programa � frente do Minist�rio: o Mais M�dicos. Padilha, que assim como Haddad foi recebido com poucas palmas pelo p�blico, n�o citou o nome do programa. Quase no final de seu pronunciamento, por�m, disse que � "importante estar de bra�os abertos" para receber pessoas de fora do Pa�s que vem ao Brasil trabalhar. O ministro disse ainda que � preciso "valorizar a forma��o m�dica e o contato com o povo".

O programa Mais M�dicos, bem avaliado pela popula��o de acordo com pesquisas de opini�o, foi bastante criticado pela comunidade m�dica quando lan�ado pelo governo federal.

Padilha lembrou que Adib Jatene diz que "m�dico acima de tudo tem que ser especialista em gente".