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Estado de Minas

Oposi��o condena gastan�a de Dilma em Portugal na volta do F�rum Econ�mico Mundial

Para o senador A�cio Neves, despesa de R$ 71 mil feita pela presidente e sua comitiva em uma �nica noite em Lisboa � "p�ssimo exemplo". PPS pede inqu�rito para apurar o caso


postado em 28/01/2014 06:00 / atualizado em 28/01/2014 07:23

"A presidente ter escolhido ficar numa su�te cuja di�ria custa mais de 30 sal�rios m�nimos agride o pa�s e ofende os brasileiros" - A�cio Neves, senador e presidente nacional do PSDB (foto: Evaristo S�/AFP - 18/12/13)

O senador e pr�-candidato ao Pal�cio do Planalto A�cio Neves (PSDB-MG) condenou os gastos feitos pela presidente Dilma Rousseff em Portugal na volta do F�rum Econ�mico Mundial, em Davos, na Su��a. A caminho de Cuba, a comitiva da presidente parou em Lisboa, onde ocupou 45 quartos em dois dos mais caros hot�is da cidade: o Ritz e o T�voli. A estadia, que n�o fazia parte da agenda oficial, custou R$ 71 mil. Somente a di�ria do quarto de luxo em que Dilma se hospedou � de R$ 26 mil. “Infelizmente, � mais um p�ssimo exemplo. O PT sempre teve dificuldade de separar o que � p�blico do que � pessoal e partid�rio. A hist�ria se repete. A presidente ter escolhido ficar numa su�te cuja di�ria custa mais de 30 sal�rios m�nimos agride o pa�s e ofende os brasileiros”, afirmou o tucano.

A postura da presidente j� havia sido vista com maus olhos pelo partido, presidido por A�cio, na C�mara dos Deputados. O l�der da sigla na Casa, Carlos Sampaio (SP), afirmou que a petista “passeou” com dinheiro p�blico: “� uma gastan�a desnecess�ria, que n�o condiz com a situa��o econ�mica do nosso pa�s e muito menos com as dificuldades com as quais os brasileiros s�o obrigados a conviver todos os dias, como infla��o alta e servi�os p�blicos prec�rios, problemas que Dilma n�o consegue resolver”. Por uma rede social, o l�der do PSDB no Senado, Aloysio Nunes (SP), ironizou a escala. “Dilma Rousseff, presidente da Rep�blica, teve noite de rainha do Sab� na sua escala milion�ria em Lisboa”, disse em refer�ncia � hist�ria da soberanaque viveu no s�culo 6 antes de Cristo e teria levado seis meses em viagem entre Sab� e Jerusal�m, distantes 2 mil quil�metros.

Dilma manteve a viagem em sigilo at� ser flagrada entrando no hotel. Na noite de s�bado, saiu para jantar no luxuoso Restaurante Eleven, que tem vista privilegiada para o Rio Tejo. Ontem, o ministro das Rela��es Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, disse que todos os integrantes da comitiva presidencial que fizeram "escala t�cnica obrigat�ria" em Lisboa no s�bado pagaram a conta do restaurante com recursos pr�prios. Ele reiterou nota em que a Presid�ncia alegou que a parada em Lisboa n�o foi “desnecess�ria”. “A escala t�cnica era obrigat�ria. Dependendo de condi��es clim�ticas, o Airbus 319 presidencial tem autonomia m�dia em torno de 9 horas e 45 minutos, tempo insuficiente para um voo direto entre Zurique e Havana. A op��o por Lisboa foi a mais adequada, j� que se trata do aeroporto mais a oeste no continente europeu com possibilidades de escala t�cnica”, registrou o Planalto, acrescentando que Dilma chegou �s 17h30 a Lisboa, pernoitou e seguiu viagem na manh� seguinte.

Mesmo com a justificativa, o PPS pediu � Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) a abertura de um inqu�rito para apurar a escala. Na representa��o, o l�der do PPS na C�mara, Rubens Buenos (PR), diz que Dilma pode ter cometido um crime. “Trata-se de despesa desnecess�ria e divorciada do interesse p�blico, o que poderia caracterizar, pelo menos em tese, ato de improbidade administrativa, por ofensa aos princ�pios da legalidade e da moralidade”, afirmou. O l�der do DEM na C�mara, Ronaldo Caiado (GO), tamb�m cobra explica��es. “Dilma vai a Lisboa, torra o dinheiro p�blico sem qualquer agenda marcada, come do bom e melhor, posa de celebridade e fica por isso mesmo. E o brasileiro paga a conta. A presidente tem que se explicar”, disse.

CUBA A �ltima fase da viagem tamb�m rendeu cr�ticas � presidente, que participou ontem da inaugura��o da primeira etapa do Porto de Mariel, a 45 quil�metros de Havana. Oporto custou US$ 957 milh�es, dos quais US$ 682 milh�es foram financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES). O PSDB anunciou ontem que vai pedir esclarecimentos ao ministro de Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel, sobre o acordo com o governo cubano.

Lan�amento

Pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia, o senador mineiro A�cio Neves decidiu que o lan�amento de sua campanha ser� feito no maior col�gio eleitoral do pa�s, S�o Paulo, estado que � ber�o do partido e � governado por tucanos h� 20 anos. Dirigentes j� est�o em busca do local para a realiza��o do evento que oficializar� a candidatura de A�cio. Duas op��es est�o sendo avaliadas, segundo um dirigente do PSDB: realizar o evento na capital ou em alguma outra cidade da Grande S�o Paulo. Por sua vez, o presidente do PT, Rui Falc�o, disse que o partido lan�ar� a candidatura de Dilma Rousseff � reelei��o em 10 de fevereiro, dia em que a sigla comemora 34 anos.


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