Interessados em influir na decis�o de quem ser� o suplente do governador Antonio Anastasia (PSDB), prov�vel candidato ao Senado Federal, partidos aliados da base do governo tucano em Minas se reuniram nessa ter�a-feira, na sede do PPS, a convite da presidente da legenda no estado, deputada Luzia Ferreira. Al�m do PPS, representantes do PTB, do PDT, do DEM e do PV, incomodados por acreditar que est�o � margem da discuss�o em torno da sucess�o ao Pal�cio da Liberdade, decidiram se organizar em um grupo de press�o para que o nome � supl�ncia de Anastasia saia de um consenso interno. O vereador Pablito (PV), que deixou o PSDB no ano passado, introduziu a preocupa��o: “O PSD quer indicar o nome, o DEM tamb�m quer. E n�s do PV tamb�m”. Marcando posi��o, Luzia Ferreira afirmou: “O PPS tamb�m quer”. O refr�o foi repetido, na sequ�ncia, tamb�m pelo presidente estadual do PDT, M�rio Heringer.
O grupo dos “exclu�dos” pretende voltar a se reunir todas as segundas-feiras. Na semana que vem o encontro ser� na sede do PDT, quando outras quest�es ganham relev�ncia. A forma��o das chapas proporcionais � uma delas. Como todos esses partidos t�m um porte m�dio, em termos de resultados, n�o costuma ser interessante a ades�o ao chamado chap�o, que comumente re�ne, em seu n�cleo, o PSDB, o PP e o DEM. Democratas se sentiram prejudicados nas �ltimas elei��es e, desta vez, estudam com o PTB, o PDT, o PPS e o PV integrar uma esp�cie de “chap�o das chapinhas”, em que s� entrariam legendas de porte m�dio.
Matem�tica
O “chap�o das chapinhas” poder� ter um s� bloco com as legendas aliadas do governo tucano em Minas para as elei��es proporcionais ou poder� se desdobrar em v�rias chapinhas – coliga��es de dois, ou tr�s partidos m�dios. A conta � matem�tica e, nesse sentido, as siglas t�m que apresentar a composi��o de suas chapas com o respectivo potencial eleitoral de cada um dos seus membros. “A posi��o dos partidos m�dios � desconfort�vel. Os grandes s�o grandes, v�o para o chap�o. Os muito pequenos fazem chapa com um ou dois para eleger o presidente dos pr�prios partidos. E n�s m�dios, estamos tentando montar o chap�o das chapinhas”, explica M�rio Heringer. Com ele faz coro Luzia Ferreira, que lembra: como as coliga��es n�o s�o verticais, legendas que est�o na base do governo federal e do governo do estado, como � o caso do PDT, do PTB, PV e do PSD, poder�o no plano federal caminhar com o PT e, no estadual, em coliga��o formal com o PSDB. “Todos afirmaram na reuni�o que ter�o independ�ncia para decidir em Minas a pol�tica de alian�as”, considera.