(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Candidatos ao Planalto preparam equipes para atuar na campanha no mundo virtual

A estrat�gia est� na cartilha de atua��o na web montada por consultores e cientistas pol�ticos para evitar ataques online


postado em 01/02/2014 06:00 / atualizado em 01/02/2014 14:21

Bras�lia – Sangue frio. Essa � a receita do sucesso tra�ada por especialistas para combater o “jogo rasteiro” nas elei��es 2014, admitido pelo pr�prio ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) ao pedir que os seus seguidores em uma rede social evitem as cal�nias e provoca��es na internet. A estrat�gia est� na cartilha de atua��o na web montada por consultores e cientistas pol�ticos � reportagem (veja quadro). A cinco meses da largada oficial da corrida � Presid�ncia da Rep�blica, os pr�-candidatos – Dilma Rousseff (PT), o senador A�cio Neves (PSDB-MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) – j� montam as equipes que comandar�o as a��es on-line das campanhas.

“O candidato tem que agir mais com a cabe�a do que com o f�gado ao receber um ataque. Tem de evitar a primeira rea��o, que � revidar a ofensa”, instrui um estrategista que j� atuou em grandes campanhas e preferiu n�o se identificar. Para ele, o eleitor est� pouco interessado na arena virtual entre os dois candidatos e “ataques baixos” s�o mais prejudiciais para quem dispara do que para quem recebe.

Os candidatos, no entanto, n�o devem simplesmente ignorar cal�nias. “Ignorar, nunca. Qualquer mentira pode virar um grande boato. E um grande boato pode derrubar uma campanha. Deve-se desmentir, com informa��es que sustentem a verdade”, diz o jornalista e publicit�rio Carlos Manhanelli, professor da  Pontif�cia Universidade de Salamanca, na Espanha.

Os analistas destacam, no entanto, que os candidatos n�o podem se esquecer de que a internet n�o � s� espa�o para ringue com advers�rios. “As manifesta��es trouxeram um peso maior � web. Ficou evidenciado que � espa�o n�o s� para o jogo pol�tico eleitoral, mas para a vida pol�tica em geral. As pessoas querem discutir mais do que a briga pol�tica na internet e os candidatos t�m de trabalhar com isso”, diz Marcello Barra, soci�logo e pesquisador da Universidade de Bras�lia (UnB).

Barra e Manhanelli apontam a falta de intera��o como erro cl�ssico dos pol�ticos nas redes. “O primeiro instrumento surgido foram os sites, que, est�ticos, s� serviam para o candidato falar. Em seguida, veio o blog, que permitia coment�rios, mas muitas vezes moderados. Estamos na terceira onda: as redes sociais, espa�o livre de manifesta��o de ideias. � necess�rio interagir.”

ATRASO  Para Manhanelli, em termos de uso da internet, a presidente Dilma � a candidata mais atrasada em rela��o aos concorrentes. A petista reativou as redes sociais, por�m n�o interage com os internautas. “N�o faz sentido manter uma rede e n�o dar espa�o para as pessoas conversarem. Apenas falar, nunca responder”, avalia o professor.

Franklin Martins, ministro-chefe da Secretaria de Comunica��o Social no governo Lula, ser� o respons�vel pela campanha on-line de Dilma. O secret�rio de Comunica��o do PT nacional, Jos� Am�rico, diz que esta semana houve reuni�o em Bras�lia para come�ar o planejamento na web. “Nosso objetivo na rede, hoje, � divulgar os pontos de vista do PT, balan�os e realiza��es do governo, mas um trabalho importante � desmentir boato. Por exemplo, existe uma inven��o de que existe o movimento anti-Copa no Brasil e que a Copa do Mundo vai dar errado.”

J� a equipe de A�cio na internet ser� comandada pelo presidente do Instituto Fernando Henrique Cardoso, Xico Graziano. “A log�stica ainda est� sendo preparada. Esperamos que a internet, um importante meio de fortalecer a democracia, seja bem usadas pelas campanhas”, diz o deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG). A�cio j� come�ou a ampliar seus espa�os, com o lan�amento do site Conversa com os brasileiros, onde prop�e debates sobre demandas do pa�s.

A campanha de Eduardo Campos na web deve ser refor�ada pela ex-senadora Marina Silva, que, em 2010, j� investiu fortemente nas redes para se comunicar com o eleitor. “Estamos repaginando sites, blogs e perfis em redes sociais. Este ano esse movimento toma um corpo maior. Todos os que n�o tinham muita familiaridade com a internet est�o tendo que aprender e atualizar sempre seus perfis nas redes sociais”, relata o deputado federal J�lio Delgado (PSB-MG).


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)