Eduardo Campos diz que programa PSB-Rede ser� finalizado nos Estados

O governador de Pernambuco e poss�vel candidato a presidente Eduardo Campos (PSB) afirmou nesta segunda-feira que o documento com as diretrizes de um programa de governo elaborado pelo seu partido e a Rede a ser apresentado nesta ter�a-feira, 4, em Bras�lia ainda ser� aprofundado e detalhado em cada Estado brasileiro. "At� julho vamos entregar � sociedade um programa devidamente constru�do, uma alian�a em torno de ideias mostrando que � poss�vel melhorar o Brasil".

"Na verdade este � um primeiro documento, s�o as linhas gerais", afirmou Campos, em entrevista, depois de ter feito um discurso de uma hora e dez minutos na reabertura da Assembleia Legislativa de Pernambuco. "A partir da� (do documento) vamos aprofundar e detalhar, fazer semin�rios regionais com milit�ncia de cada regi�o do Brasil".

"O PSB e a Rede v�o discutir isso em cada um dos Estados, debater suas realidades".

Ele lembrou que o atual documento foi fruto de quatro meses de debate com militantes dos dois partidos, das funda��es socialistas que trabalham com pesquisas e com a contribui��o da academia e da popula��o via internet.

Para Campos, � poss�vel retomar o crescimento com distribui��o de renda e melhorar o conjunto de servi�os p�blicos. "Mas para isso � preciso fazer um pacto social e pol�tico em torno de ideias, � preciso melhorar a pol�tica", afirmou. "Estamos tentando dar modestamente nossa contribui��o".

O governador, que deve deixar o governo em abril para se candidatar � Presid�ncia da Rep�blica, fez uma presta��o de contas do seu governo (2007/2013), destacando pontos positivos na educa��o, sa�de, seguran�a p�blica e crescimento econ�mico.

Ele n�o enfrentou oposi��o na Assembleia e contou com o apoio de 80% dos parlamentares. Com a nova composi��o partid�ria depois da sua decis�o de disputar a Presid�ncia, a oposi��o cresceu um pouco, mas n�o ser� obst�culo. O PTB e o PT sa�ram da base aliada, enquanto o PSDB saiu da oposi��o.

Em tese, em 2013 a oposi��o era formada por nove deputados estaduais na oposi��o. Agora, s�o 13 - incluindo tr�s tucanos que n�o aceitaram a alian�a.