
O temor de que as caravanas configurem campanha antecipada, no entanto, tem desafiado a criatividade da equipe de Padilha e das autoridades das cidades por onde ele vai passar.
Na segunda-feira, 3, a C�mara Municipal de Igarapava aprovou a toque de caixa o decreto legislativo que concede ao ex-ministro o t�tulo de Cidad�o Igarapavense. A entrega da honraria, �s 9 horas de amanh�, ser� a primeira atividade da pr�-campanha de Padilha depois de atravessar a ponte que divide S�o Paulo de Minas Gerais, na qual antepassados seus combateram pelos paulistas na Revolu��o de 1932.
O decreto, aprovado por unanimidade, � vago ao justificar a homenagem “pelos relevantes servi�os prestados” e “pela atua��o exemplar na vida p�blica”. “Como ministro, ele prestou relevantes servi�os a Igarapava”, explicou o presidente da C�mara, argumentando que na gest�o dele foram constru�das “duas ou tr�s Unidades B�sicas de Sa�de e um Centro de Especialidades Odontol�gicas”.
Tr�s dias
At� esta quinta, 6, a equipe de Padilha tinha em m�os apenas a programa��o dos tr�s primeiros dias da caravana, que visitar� 13 cidades em uma semana. Nesta sexta � noite, ele estar� em Ribeir�o Preto, onde se encontrar� com o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva em jantar oferecido pelo empres�rio do agroneg�cio Maurilio Biagi - cotado para ser seu vice - em um luxuoso hotel da cidade.
Neste s�bado, 8, Lula e Padilha estar�o com militantes do PT. Em Campinas, ponto final da caravana, Padilha ser� recebido na Faculdade de Medicina da Unicamp, onde se formou.
As viagens ser�o feitas a bordo de um moderno �nibus que tem facilidades como mesa de reuni�es e acesso sem fio � internet. Para evitar problemas, o �nibus n�o ter� o vermelho nem as estrelas do PT.
O segredo sobre o ve�culo � guardado a sete chaves. Segundo uma fonte, a pintura foi inspirada na bandeira de S�o Paulo. Fabricado no Rio Grande do Sul, o �nibus custou R$ 600 mil em 24 parcelas ao PT paulista, que deve desembolsar outros R$ 150 mil mensais com despesas de locomo��o, hospedagem e alimenta��o.