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Estado de Minas

Em estado de greve, agentes da PF fazem 'algema�o' em SP

A inten��o do movimeto � reivindicar melhores condi��es de trabalho


postado em 07/02/2014 13:49 / atualizado em 07/02/2014 13:57

S�o Paulo - J� em estado de greve, agentes da Pol�cia Federal do Estado de S�o Paulo "penduraram" suas algemas durante um protesto nesta sexta-feira em frente � superintend�ncia da institui��o na Lapa, zona oeste da capital. A manifesta��o foi batizada de "Dia do Algema�o" e ocorreu tamb�m em outros Estados. A inten��o � reivindicar melhores condi��es de trabalho.

De acordo com Alexandre Santana Sally, presidente do Sindicato dos Servidores P�blicos Civis Federais do Departamento de Pol�cia Federal no Estado de S�o Paulo (Sindpolf-SP), o ato teve o objetivo de chamar a aten��o do governo e mostrar o "engessamento da PF". "Hoje h� um grau de insatisfa��o muito grande, n�o h� reconhecimento do nosso trabalho", afirmou.

A demanda principal da categoria � uma reestrutura��o da carreira. "Somos uma carreira de n�vel superior que exerce atividade complexas e nossa portaria de atribui��es � de n�vel m�dio, n�o reconhece nossa atividade da maneira correta", destacou Sally. Segundo o sindicalista, a quest�o salarial n�o � o foco dos protestos. "Queremos chamar aten��o para o descaso e a falta de estrutura da Pol�cia Federal. A reestrutura��o da carreira tem como reflexo tamb�m a quest�o salarial, mas n�o � s� isso."

O ato de pendurar algemas, segundo o Sindpolf-SP, � alusivo ao "pendurar as chuteiras" dos jogadores de futebol, representando o cansa�o e a desmotiva��o de agentes, escriv�es e papiloscopistas da PF. O protesto em S�o Paulo come�ou por volta do meio-dia e durou pouco mais de 40 minutos. De acordo com o sindicato, o ato reuniu cerca de 60 agentes.

A manifesta��o desta sexta abre calend�rio de a��es aprovado nas assembleias gerais dos Sindicatos da Pol�cia Federal em todo o Pa�s. Uma paralisa��o nacional de 24 horas j� est� marcada para ter�a-feira, 11. "A lei exige um efetivo m�nimo de 30%, mas vamos orientar que permane�a 50% para tentar minimizar o impacto para a popula��o", garantiu Sally. Servi�os considerados essenciais, como plant�es, emiss�o de passaportes e vigil�ncia de aeroportos, v�o continuar funcionando normalmente.

Depois do dia 11, est�o agendados protestos no dia 25 e 26 de fevereiro com paralisa��o de 48 horas. "Esse calend�rio vai se concretizar ou n�o de acordo com a resposta do governo", disse Sally.

Estado de greve

A realiza��o do protesto foi decidida ap�s reuni�o dos sindicatos estaduais com a Federa��o Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), no dia 5, quando 21 Estados mais o Distrito Federal decretaram estado de greve. "� a indica��o para o governo de que estamos dispostos a paralisar as atividades caso as negocia��es n�o avancem", disse Sally, que tamb�m � diretor da Fenapef.

Decretaram o estado de greve os servidores dos Estados de S�o Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Esp�rito Santo, Santa Catarina, Goi�s, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Par�, Roraima, Rond�nia, Acre, Cear�, Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Para�ba, Maranh�o, Piau� e Rio Grande do Norte.

Copa

Sally afirmou que atualmente a Pol�cia Federal n�o tem condi��es de garantir a seguran�a durante a Copa do Mundo, que come�ar� no dia 12 de junho. "Somos a favor de que a For�a Nacional de Seguran�a e as For�as Armadas assumam sozinhas a seguran�a do evento", disse.

Segundo ele, o governo est� tentando colocar atribui��es � PF que n�o fazem parte de sua �rea de atua��o. "Querem, por exemplo, que n�s sejamos respons�veis pela escolta de delega��es. � uma arbitrariedade", disse.


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