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Estado de Minas

Mulher de Pizzolato muda de casa ap�s visitar marido

A decis�o de mudar de endere�o aconteceu depois das duas entrevistas que concedeu � imprensa


postado em 09/02/2014 21:01 / atualizado em 09/02/2014 21:19

Modena - Andrea Eunice Haas, mulher do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que o acompanhava quando de sua pris�o em Maranello, na It�lia, mudou de endere�o. Depois de visitar no s�bado seu marido, detido no pres�dio de Sant'Anna, na cidade de Modena, ela deixou a casa em que estava acomodada, pertencente ao sobrinho do preso, o engenheiro Fernando Grando.

A decis�o de mudar de endere�o aconteceu depois das duas entrevistas que concedeu, a primeira a um grupo de jornalistas brasileiros e, a seguir, � revista Isto�. Nas duas ocasi�es, Andrea reiterou a suposta inoc�ncia de Pizzolato e acusou a imprensa de persegui��o. Na primeira oportunidade, concedida na sa�da do pres�dio de Sant'Anna, Andrea acusou a imprensa de mentir sobre a responsabilidade de seu marido, ressaltando que o dinheiro pertencia a uma empresa privada. "O regulamento do Visanet e auditorias do Banco do Brasil provam que o dinheiro n�o era p�blico e n�o era do BB", ressaltou. "O dinheiro era privado, da Visanet, uma empresa privada."

� revista Isto�, Andrea reiterou que as conclus�es da Justi�a sobre a origem do dinheiro - um total de R$ 73 milh�es do Visanet, usado para financiar o mensal�o - seriam inver�dicas. "Ele sempre fez tudo direitinho e certinho", disse, referindo-se a Pizzolato. "� um sujeito organizado. Voc� pode ver a hist�ria dele."

Depois da visita a Pizzolato e das entrevistas, Andrea decidiu deixou a casa de seu sobrinho, e seu destino � desconhecido. Antes de ser localizada pela pol�cia junto com seu marido, estava vivendo em outra cidade da It�lia. Na tarde de ontem, o autom�vel Fiat Punto que ela adquiriu em M�laga, na Espanha, e com o qual o casal foi at� a casa do sobrinho, n�o estava estacionado na resid�ncia.

No plano jur�dico, a vida do ex-diretor do BB n�o mudou no final de semana. Na sexta-feira, o Tribunal de Justi�a de Bolonha, decidiu n�o liberar Pizzolato, cuja defesa havia alegado n�o existir risco de fuga. Como o acusado cometeu na It�lia crimes de fraude de documentos e falsidade ideol�gica, seu pedido para acompanhar o processo de extradi��o em liberdade foi negada.

A Justi�a italiana tamb�m concedeu 40 dias de prazo para que o Brasil formalize a demanda de extradi��o. Pizzolato tem dupla nacionalidade, brasileira e italiana, e em tese n�o pode ser extraditado. Mas juristas dos dois pa�ses veem brechas legais para que o eventual pedido de Bras�lia.


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