PGR envia dois representantes � It�lia para tratar da extradi��o de Pizzolato

A Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) enviou dois representantes � It�lia para tratar do processo de extradi��o do ex-diretor do Banco Brasil (BB), Henrique Pizzolato. O governo italiano aguarda o pedido brasileiro de extradi��o para decidir se permitir� que Pizzolato deixe o pa�s e cumpra pena de 12 anos e sete meses de pris�o, definida na A��o Penal 470, o processo do mensal�o. Pizzolato tem dupla cidadania e, pela legisla��o italiana, cidad�os natos n�o podem ser extraditados, mas cabe ao governo tomar a decis�o final sobre a quest�o.

O chefe de gabinete do procurador-geral da Rep�blica, Eduardo Pellela, e o chefe de Coopera��o Internacional da PGR, Vladimir Aras, est�o em Roma, para tratar da extradi��o com autoridades do Minist�rio P�blico e dos Poderes Executivo e Judici�rio da It�lia. Na pr�xima semana, eles v�o cumprir agenda nas cidades de Bolonha e Modena.

O governo brasileiro tem prazo de 40 dias para pedir a extradi��o de Pizzolato ao governo italiano. A PGR ainda trabalha na tradu��o dos documentos para dar in�cio ao processo. Na semana passada, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, encaminhou ao Minist�rio da Justi�a um pedido preliminar feito pela vice-procuradora Ela Wiecko em dezembro, quando Pizzolato estava foragido. Ap�s receber a documenta��o da procuradoria, caber� � pasta da Justi�a enviar o pedido definitivo ao governo italiano.

Considerado foragido desde novembro do ano passado, Pizzolato foi preso pela pol�cia Italiana no dia 5 deste m�s, em Maranello. Ele fugiu para a It�lia em setembro do ano passado e teve o nome inclu�do na lista de procurados pela Interpol, a pol�cia internacional, em mais de 190 pa�ses.