Os procuradores da Rep�blica Vladimir Aras e Eduardo Pellela v�o nesta segunda-feira, 17, � Corte de Apela��o de Bolonha, na It�lia, saber detalhes do processo italiano do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil (BB) Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de pris�o na a��o penal do mensal�o e preso na Penitenci�ria de Sant'Anna, em M�dena, na It�lia.
Pizzolato foi preso no dia 5 numa opera��o da pol�cia italiana, acompanhada pela PF brasileira e com informa��es de autoridades de seguran�a da Espanha. Estava em Pozza di Maranello, perto de M�dena, e portava documentos em nome de Celso Pizzolato, um irm�o que morreu em 1978. Na semana passada, foi indiciado pela pol�cia de La Spezia, onde alugara uma casa, pelos crimes de falsidade ideol�gica, falso-testemunho e substitui��o de pessoa.
Com o nome do irm�o morto, o ex-dirigente do BB movimentava contas banc�rias em territ�rio espanhol e se apresentava na It�lia. Ao ser preso, tinha € 15 mil em dinheiro, computadores e registros de transa��es financeiras. Autoridades brasileiras especulam que os equipamentos de inform�tica poderiam conter novas informa��es sobre o mensal�o.
Informa��es colhidas pelos procuradores poder�o ser usadas no pedido de extradi��o em prepara��o pela PGR e que ser� encaminhado ao Minist�rio da Justi�a. De l�, o documento seguir� para o Minist�rio das Rela��es Exteriores (MRE), que o enviar� � It�lia. A extradi��o, por�m, � pouco prov�vel: Pizzolato tem dupla nacionalidade, brasileira e italiana, e os dois pa�ses n�o se obrigam por tratado a extraditar os nacionais.