S�o Paulo - O engenheiro Ivan Generoso, funcion�rio do Metr� h� 36 anos, pediu arquivamento da investiga��o da Corregedoria Geral da Administra��o (CGA) que, em relat�rio preliminar datado de 8 de janeiro, lan�ou suspeitas sobre sua evolu��o patrimonial.
Em peti��o subscrita por sua advogada, Ilana M�ller, ele aponta “in�meras inconsist�ncias, confus�o, erros” no documento da Corregedoria, que lhe atribui, por exemplo, ganho de 882,33% na aquisi��o de a��es, em 2010, “porcentual a ser esclarecido ante a valoriza��o acion�ria”.
Generoso � um dos 15 executivos e ex-dirigentes do Metr� e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) citados em relat�rio preliminar da CGA na investiga��o do cartel.
O engenheiro sustenta que a “equivocada conclus�o” diverge do parecer do pr�prio contador do Departamento de Controle Estrat�gico da CGA. “Ap�s acurada an�lise das declara��es de imposto de Renda do sr. Ivan, no per�odo de 2008 a 2012, o Departamento de Controle Estrat�gico concluiu que a varia��o patrimonial est� compat�vel com os rendimentos”, assinala Ilana M�ller.
Ele afirma que n�o conhece o engenheiro Everton Rheinheimer, ex-executivo da Siemens e delator do cartel metroferrovi�rio.
“A evolu��o do patrim�nio do sr. Ivan � compat�vel com seus ganhos”, reitera a advogada.
Ilana M�ller esclarece que os rendimentos do engenheiro s�o decorrentes de seu trabalho no Metr�, da venda de im�veis recebidos em doa��o dos pais em 1979 e 1981, da aposentadoria junto ao INSS ocorrida em mar�o de 2010, que al�m do sal�rio benef�cio lhe proporciona receber mensalmente o valor do Fundo de Garantia por Tempo de Servi�o depositado em conta corrente na Caixa Econ�mica Federal.
Al�m disso, destaca a advogada, Generoso fez o resgate do saldo do FGTS acumulado at� a data da aposentadoria e tamb�m realizou a venda de a��es da Petrobras e da Vale, adquiridas em 2000 e em 2002 por meio do Fundo M�tuo de Privatiza��o (FMP) FGTS, criado pelo governo federal naquela �poca “e acess�vel a todos os trabalhadores brasileiros que dispunham de saldo no Fundo”.