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Estado de Minas

Eduardo Azeredo renuncia ao mandato de deputado federal

Filho do deputado mineiro est� hoje em Bras�lia para entregar carta de ren�ncia do pai ao presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)


postado em 19/02/2014 10:27 / atualizado em 19/02/2014 13:30

Eduardo Azeredo confirmou nesta quarta-feira a renúncia ao madato de deputado federal(foto: Brizza Cavalcante/Agencia Camara)
Eduardo Azeredo confirmou nesta quarta-feira a ren�ncia ao madato de deputado federal (foto: Brizza Cavalcante/Agencia Camara)
O filho do deputado federal e ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (PSDB), Renato Penido Azeredo, viajou na manh� desta quarta-feira para Bras�lia onde vai entregar ao presidente da C�mara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a carta de ren�ncia ao mandato do pai. No texto, Eduardo Azeredo diz n�o concordar com as acusa��es do processo, no Supremo Tribunal Federal (STF), de crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

Na manh� desta quarta-feira, o deputado Eduardo Azeredo falou por telefone com a reportagem em.com.br. sobre a ren�ncia.  Ele estava em casa, em Belo Horizonte, e confirmou a decis�o de abrir m�o do mandato, mas n�o quis entrar em detalhes sobre o assunto. "N�o quero falar muito n�o. O Pestana (Marcus Pestana, deputado federal e presidente do PSDB em Minas) vai fazer um pronunciamento",  disse o parlamentar. Perguntado se estava sendo injusti�ado, Azeredo respondeu enf�tico: "Completamente, estou sendo responsabilizado por atos de 2º e 3º escal�es".

Orquestrado

De Bras�lia, o deputado federal Marcus Pestana tamb�m falou por telefone com o em.com.br. Pestana informou que estava preparando o discurso que far� da tribuna da C�mara, marcado para as 17h30 desta quarta-feira. "Ser� um discurso de desagravo, lembrando o passado honrado e de homem de bem dele", afirmou Pestana.

O deputado recha�ou a hip�tese de a iniciativa de Azeredo fazer parte de uma a��o orquestrada por lideran�as tucanas. "Isso n�o � verdade, foi uma decis�o individual dele, corajosa e  de desprendimento, de quem quer que tudo seja apurado", reagiu Pestana.

Pestana tamb�m negou que a ren�ncia visa o julgamento do processo pela Justi�a comum, longe dos holofotes do Supremo Tribunal Federal. ""Tamb�m n�o � verdade, caber� ao Supremo decidir isso", afirmou.

Com a ren�ncia, o processo - pevisto para ser julgado julgado pelo STF -, pode ficar sob responsabilidade do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais, uma vez que Azeredo perde o foro privilegiado conferido pelo mandato parlamentar.

Den�ncia

No �ltimo dia 7, o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, enviou ao STF as alega��es finais do processo contra o tucano, pedindo a condena��o de Azeredo a 22 anos de pris�o. Ele teria desviado recursos do Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge), j� extinto, e das empresas p�blicas, Copasa e Cemig, para sua campanha � reelei��o ao governo de Minas, em 1998. Em valores atuais, seriam cerca de R$ 9 milh�es.


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