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Estado de Minas

Dilma afirma que Ex�rcito vai atuar contra protestos

For�as Armadas ser�o acionadas durante a Copa para garantir seguran�a nas 12 cidades-sede


postado em 20/02/2014 06:00 / atualizado em 20/02/2014 07:30

Para a presidente Dilma,
Para a presidente Dilma, "pessoas que escondem o rosto para se manifestar n�o s�o democratas" (foto: Miguel SCHINCARIOL/AFP - 25/1/14)

Bras�lia – O plano de seguran�a para a Copa do Mundo prev� a atua��o de militares em duas frentes, em atua��o conjunta com as corpora��es civis. A fun��o primordial das For�as Armadas ser� fazer a seguran�a do espa�o a�reo, defesa das fronteiras terrestres e mar�tima, al�m de evitar ataques cibern�ticos. Haver�, ainda, uma tropa de cerca de 1.400 militares – o n�mero pode aumentar – em cada uma das cidades-sede, para atuar em conting�ncias.

Em entrevista a r�dios de Macei� (AL), no Pal�cio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff afirmou que o governo planejou medidas para refor�ar, em sintonia com os estados, a seguran�a nas 12 cidades-sede durante o Mundial, que come�a em junho. “A Pol�cia Federal, a For�a Nacional de Seguran�a, a Pol�cia Rodovi�ria Federal, todos os �rg�os do governo federal est�o prontos e orientados para agir dentro de suas compet�ncias e, se e quando for necess�rio, n�s mobilizaremos tamb�m as For�as Armadas”, disse.

A declara��o da presidente foi dada ap�s um dos jornalistas ter perguntado sobre atos de vandalismo em protestos espalhados pelo pa�s. Dilma afirmou que os investimentos em seguran�a durante a Copa somam R$ 1,9 bilh�o. “N�s estaremos muito bem preparados para garantir a seguran�a de todos os torcedores, dos turistas, das sele��es, dos chefes de Estado que v�o nos visitar”, afirmou. “Temos certeza de que vamos fazer a Copa das Copas.”

A presidente tamb�m defendeu mudan�as na legisla��o para coibir atos de viol�ncia durante manifesta��es no pa�s e disse que “pessoas que escondem o rosto para se manifestar n�o s�o democratas”. “� preciso reformar a lei e aplicar a Constitui��o. A Constitui��o garante a liberdade de manifesta��o, a liberdade de manifesta��o do pensamento, mas ela veda o anonimato. Ent�o n�s estamos trabalhando numa legisla��o para coibir toda forma de viol�ncia nas manifesta��es”, afirmou Dilma na entrevista.

INTEGRA��O
A seguran�a na Copa, assim como em grandes eventos, ser� feita de forma integrada. Haver� Centros de Comando e Controle que reunir�o, no mesmo lugar, militares e civis. A Pol�cia Militar dos estados ficar� respons�vel por controlar os chamados “dist�rbios civis” e poder� contar com o apoio da For�a Nacional se os governadores assim quiserem.

Caber� � Pol�cia Federal e � Pol�cia Rodovi�ria Federal a miss�o de proteger delega��es e autoridades fora dos est�dios e dos Centros de Treinamento, al�m de garantir escolta nos deslocamentos e conter crimes transnacionais e a��es terroristas. As For�as Armadas podem at� refor�ar o policiamento nas ruas por uma decis�o da presidente Dilma, mas sua principal atua��o ser� mesmo nos espa�os a�reo e mar�timo, fronteiras, e evitar ataques de hackers. Dentro dos est�dios, a seguran�a ser� feita por agentes privados, contratados pela Fifa, e com o apoio e monitoramento das for�as policiais.

O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse no ano passado que as tropas nacionais devem atuar como apoio �s outras for�as de seguran�a. Essas tropas s�o, disse o ministro, “de conting�ncia para a hip�tese de as for�as de seguran�a p�blica n�o darem conta do recado, digamos, em alguma situa��o por qualquer motivo que seja”. A proposta do governo deve ser entregue at� semana que vem ao Congresso.


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