"Pa�s precisa derrotar nas urnas a mentira", diz A�cio em anivers�rio do Plano Real

Com um discurso de oposi��o ao governo de Dilma Rousseff,  o senador e candidato � Presid�ncia da Rep�blica, A�cio Neves (PSDB) homenageou, nesta ter�a-feira no Senado, os 20 anos do lan�amento do Plano Real. Autor do requerimento para a realiza��o do evento, A�cio Neves, falou para o plen�rio lotado por lideran�as pol�ticas. Diante da presen�a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o senador defendeu que “o pa�s precisa derrotar nas urnas a mentira e os pactos de conveni�ncia”.

Em ano de disputa eleitoral, com Dilma Rousseff pr�-candidata � reelei��o, A�cio lembrou que, em 1994, no governo Itamar Franco (1930/2011), o ent�o ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso (PSDB) gerenciou a execu��o do “plano mais exitoso do mundo, pelo menos nos �ltimos 50 anos”.

De acordo com o senador, a pol�tica econ�mica n�o foi mantida pelos petistas, que n�o levaram adiante as conquistas advindas do Plano Real. “De tijolo s�lido ( economia sob a �gide do Plano Real), vivemos uma economia fr�gil”, disse A�cio. O senador defendeu uma mudan�a no governo e afirmou que � hora de o pa�s “receber um novo choque de esperan�a e confian�a como foi o Plano real h� 20 anos”. Para o senador , “quem suceder ao atual governo vai governar em dias dif�ceis at� recuperar a confian�a”. Diante dos dados econ�micos elencados por A�cio, o pa�s “mergulhou na desesperan�a no futuro” com os 12 anos do governo do PT, iniciado em 2003 com o ex-presidente Lu�s In�cio Lula da Silva. “”Formula��es ideol�gicas nos afastaram do desenvolvimento econ�mico”, acentuou A�cio.

FHC

Antes de participar da solenidade, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse  que est� na hora de o pa�s passar por outra grande mudan�a, equivalente a que houve com a implanta��o do Plano Real. "N�o vou me antecipar, mas o povo sente que est� na hora de mudar o rumo", afirmou o tucano a caminho do plen�rio do Senado.

Ele atacou a pol�tica econ�mica do governo e disse que � preciso continuar a ver onde est�o os problemas do pa�s. Mas isso, segundo ele, "n�o pode ser feito na calada da noite, tem que abrir o jogo". "A gente tem que dizer a verdade ao povo, com sinceridade, e n�o fazer o tempo todo propaganda. N�o fiz propaganda do que ia fazer, mas mostrei ao pa�s naquela ocasi�o quais eram as dificuldades e por que pod�amos super�-las", referindo-se � implanta��o do Plano Real.

FHC disse que se preocupa com os rumos da economia, mas destacou que n�o pode cometer injusti�as sobre o controle da infla��o. "N�o posso ser injusto e dizer que o governo n�o controla a infla��o. Eu tinha 20%, 30% ao m�s. Agora s�o 6% ao ano". Ele destacou como importante o cumprimento de metas da infla��o e a manuten��o da Lei de Responsabilidade Fiscal. Tamb�m ressaltou que n�o h� receita para uma boa condu��o econ�mica. "Pol�tica econ�mica � navega��o. N�o pode ter uma ideia fixa, mas alguns rumos precisam ser mantidos", afirmou FHC, que aproveitou ainda para criticar a condu��o dada pela presidente Dilma Rousseff ao assunto. "Nesse momento o Brasil est� um pouco em um compasso diferente do resto do mundo".

Com informa��es da Ag�ncia Estado