Rio de Janeiro – Em resposta � candidatura do senador Lindbergh Farias (PT) ao governo do Rio de Janeiro, o PMDB do estado dever� aprovar em conven��o a rejei��o � reelei��o da presidente Dilma Rousseff e o apoio ao tucano A�cio Neves. O presidente regional do partido, Jorge Picciani, disse ontem que a proposta � apoiada pela maioria dos integrantes da legenda com voto na conven��o. Segundo Picciani, a candidatura de Lindbergh inviabiliza o apoio do PMDB-RJ a Dilma, porque o partido n�o aceita palanque duplo para a presidente. Lindbergh foi lan�ado candidato no s�bado, com festa na quadra da escola de samba Salgueiro.
Picciani afirmou que a rejei��o ao palanque duplo tamb�m vale para A�cio e, se o PMDB fechar com o PSDB, espera que o candidato tucano � Presid�ncia da Rep�blica fa�a campanha apenas ao lado de Pez�o. “O governador A�cio tem todo o direito de buscar candidatos e um palanque no Rio. Se o PMDB do Rio, de forma majorit�ria, optar pelo apoio a ele, acredito que ele conduzir� o PSDB para nossa alian�a”, declarou.
Coordenador da campanha de Pez�o, Picciani disse que tem evitado tratar da retirada do apoio a Dilma com Cabral e Pez�o, j� que eles apoiam a presidente. “Vou aguardar o tempo deles”, afirmou. Com 15% dos votos, o PMDB-RJ dever� votar em peso contra o apoio a Dilma tamb�m na conven��o nacional, apesar de o vice-presidente Michel Temer ser do partido. Picciani reconhece, por�m, que “n�o quer dizer que ser� decisivo” e a tend�ncia do PMDB nacional � manter a alian�a com Dilma.
Cabral dever� ser candidato ao Senado, mas a forma��o final da chapa de Pez�o depender� dos acordos com outros partidos, segundo Picciani. Outra op��o � ser candidato a deputado. “A candidatura inamov�vel � a de Pez�o. Cabral vai fazer o que for melhor para a candidatura de Pez�o, para o partido, para o estado. O governador � l�der do partido, colocou seu nome � disposi��o. Ningu�m tem mais preocupa��o com o destino do Rio de Janeiro do que Cabral”, disse.
“BOQUINHA” Picciani reclamou dos ataques de Lindbergh ao governo Cabral e ironizou a sa�da do PT do governo do estado, depois de sete anos de alian�a. O PT tinha duas secretarias, de Meio Ambiente e de Assist�ncia Social e Direitos Humanos, entregues no m�s passado. “Foi dif�cil para eles sair da boquinha, foi uma decis�o sofrida”, provocou. “Eles v�m batendo muito em n�s e n�s n�o fazemos isso com o governo Dilma”, disse o dirigente peemedebista.
Ataques � economia
A cerim�nia de lan�amento da candidatura ao governo de Pernambuco do secret�rio da Fazenda, Paulo C�mara (PSB), serviu tamb�m para uma s�rie de alfinetadas � presidente Dilma Rousseff, prov�vel advers�ria do governador Eduardo Campos (PSB-PE) na elei��o presidencial de outubro. Nessa segunda-feira, no Recife, em um audit�rio lotado de prefeitos, vereadores, l�deres partid�rios e pessoas passando mal de tanto calor, Campos afirmou que o Brasil cresceu somente at� 2010, �ltimo ano do governo do ex-presidente Lula. “Hoje, o Brasil vive, h� tr�s anos, com um baixo crescimento econ�mico, metade do que cresce a Am�rica Latina e metade do que cresce o mundo, diferente do per�odo anterior”, disse o governador.