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Estado de Minas

Cr�ticas de FHC e A�cio Neves foram 'deselegantes', diz Dilma

Declara��es contra o governo PT foram feitas durante sess�o solene do Congresso pela passagem dos 20 anos do Plano Real


postado em 25/02/2014 21:25

A presidente Dilma Rousseff avaliou como "deselegantes" as cr�ticas feitas por Fernando Henrique Cardoso a seu governo, durante sess�o solene do Congresso pela passagem dos 20 anos do Plano Real, mas n�o quis bater boca com o ex-presidente. A estrat�gia da equipe de Dilma para a campanha da reelei��o � mostrar que, enquanto os advers�rios criticam, ela cuida da administra��o e entrega obras.

Mesmo assim, o governo escalou ministros e dirigentes do PT para rebater Fernando Henrique, dando o tom de como ser� o discurso da campanha petista contra o candidato do PSDB � Presid�ncia, senador A�cio Neves (MG). O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva tamb�m far�, no palanque, o contraponto � ofensiva do PSDB.

"Foi o presidente Lula que resgatou o Plano Real, que sofreu um desvio no meio do caminho por causa da pedra da reelei��o", disse a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-chefe da Casa Civil numa refer�ncia velada � den�ncia de compra de votos no Congresso para o segundo mandato de FHC.

Gleisi n�o estava no plen�rio do Senado quando o ex-presidente partiu para o ataque contra os governos Dilma e Lula, apontando "fadiga de material" da administra��o do PT. Senadores petistas n�o compareceram � cerim�nia de comemora��o do Plano Real, mas negaram ter recebido orienta��o do Planalto para esvaziar a festa tucana.

"Desde 2011 a presidente Dilma continua a opera��o salvamento do Plano Real", afirmou Gleisi. "Eu gostaria de saber quantos pa�ses, em 11 anos de governo, conseguiram controlar a infla��o e garantir o emprego com crescimento do consumo e da economia."

Quando o Real foi lan�ado, em 1994, o ent�o deputado Aloizio Mercadante (PT), hoje ministro da Casa Civil, era assessor econ�mico de Lula e criticou duramente o plano, chamado por ele de "eleitoreiro". Tudo deu errado para o PT naquela campanha e Mercadante foi obrigado a substituir na �ltima hora o vice de Lula, Jos� Paulo Bisol, envolvido em den�ncias. Nos anos seguintes, por�m, o PT teve de mudar o discurso e admitir que errou na avalia��o sobre o Plano Real.

"Est�vamos no calor da briga, mas, em nossa defesa, precisamos dizer que v�nhamos de uma sucess�o de planos fracassados e a conta era sempre jogada nas costas do trabalhador", afirmou o ministro das Comunica��es, Paulo Bernardo. "Agora, vamos fazer justi�a: quem lan�ou o Plano Real foi o ent�o presidente Itamar Franco", insistiu ele.

A t�tica do PT para a campanha de Dilma � reelei��o � bater na tecla do aumento do emprego e da renda desde 2003, quando Lula assumiu a Presid�ncia, e fazer a compara��o deste per�odo com os oito anos do governo Fernando Henrique. "O presidente Lula sempre faz uma compara��o como se a hist�ria come�asse com ele. Est� bem, cada um tem seu modo de ser, mas ele diz que a infla��o, em 2002, era de 12% e agora � de 6%. S� que, em 2002, a infla��o era dele, era o medo do Lula. N�s derrubamos quando era 40% ao m�s", comentou Fernando Henrique, nesta ter�a, em discurso no Senado.

Para o ex-presidente, 39 minist�rios e 30 partidos s�o a receita para paralisar a administra��o. Na segunda-feira, 24, ao se reunir com l�deres da base aliada na C�mara dos Deputados, Mercadante disse que "h� menos minist�rios do que partidos que querem minist�rios".


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