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Estado de Minas

Obras para melhorar transporte em BH custaram R$ 210 milh�es a mais aos cofres p�blicos

A obra do BRT no corredor Ant�nio Carlos/Pedro I foi a que passou pelo maior reajuste


postado em 10/03/2014 06:00 / atualizado em 10/03/2014 07:26

Marcelo da Fonseca

As obras de mobilidade prometidas para melhorar o tr�nsito de Belo Horizonte at� a Copa custaram aos cofres municipais R$ 210 milh�es a mais do que o previsto. Para as sete obras inclu�das na matriz de responsabilidade, com base na revis�o de julho de 2012, foram planejados gastos de R$ 1,19 bilh�o com as interven��es de mobilidade, mas, antes mesmo de todas serem entregues, o valor gasto foi de R$ 1,4 bilh�o. Em todas elas o valor programado ficou abaixo do custo. At� o fim do ano passado, os aditivos para as obras representaram 18% dos investimentos estimados.

A obra do BRT no corredor Ant�nio Carlos/Pedro I foi a que passou pelo maior reajuste. De acordo com o compromisso inicial assumido pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e pelo governo federal, a obra custaria R$ 588,2 milh�es, com previs�o de entrega em setembro de 2012. No entanto, por meio de uma s�rie de aditivos contratuais os valores chegaram a R$ 713,4 milh�es, R$ 125 milh�es a mais do que o previsto.

Para as tr�s obras entregues at� agora tamb�m foram necess�rios reajustes nos valores estimados. A amplia��o do Bulevar Arrudas, entre a Rua Extrema, no Bairro Calafate, e a regi�o Central, foi planejada com um custo de R$ 213 milh�es, mas chegou a R$ 233,9 milh�es. A obra foi entregue em junho do ano passado. J� os trechos do BRT na Avenida Cristiano Machado e no Centro – entregues no fim de semana – foram avaliados em R$ 52,6 milh�es e R$ 56 milh�es, respectivamente. Mas, no fim do ano passado, os gastos na �rea central ultrapassaram R$ 70 milh�es e na Cristiano Machado foram R$ 57,3 milh�es.

A matriz de responsabilidades – documento assinado em 2010 pelo ent�o ministro do Esporte Orlando Silva e por prefeitos e governadores – trata das �reas priorit�rias de infraestrutura das 12 cidades-sede do Mundial. Ao longo dos anos, resolu��es e aditivos contratuais foram inclu�dos no documento, revisando os valores de cada a��o. Na capital mineira, a constru��o da Via 710, que ligaria a Avenida Cristiano Machado � Avenida dos Andradas, criando uma nova rota para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Grande BH, foi retirada da lista no ano passado. Desde a assinatura do documento, 18 a��es foram exclu�das nas sedes da Copa e nove obras foram inclu�das.

Mudan�as

Segundo o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), o aumento no custo das obras se deu principalmente por causa de reajustes nos c�lculos de gastos com as desapropria��es e mudan�as feitas a partir dos projetos executivos. “A matriz foi assinada em janeiro de 2010 como um referencial para as nossas a��es, mas a maior parte das obras n�o tinha projetos. Ao longo do tempo, os contratos foram feitos com base em novos estudos para cada obra. Na Avenida Pedro I, por exemplo, o valor para as desapropria��es passou por grandes mudan�as. A compara��o com os valores da matriz n�o � uma boa”, avaliou Lacerda.

Ele apontou tamb�m as corre��es inflacion�rias nos valores investidos nas obras e afirmou que, em compara��o com as outras cidades-sede, Belo Horizonte est� muito bem avaliada pelos comit�s gestores da Copa. “Os valores s�o normalmente corrigidos com base na infla��o e isso tamb�m altera os valores a cada ano. Em junho, quando foram divulgados os balan�os finais de todas as cidades, devemos ver que BH foi a cidade que mais cumpriu as metas planejadas”, afirmou o prefeito.


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