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Estado de Minas

Campos compara governo Dilma ao de FHC

� o primeiro ataque direto do l�der do PSB a Fernando Henrique, em meio �s tentativas de A�cio Neves de se aproximar do governador de Pernambuco


postado em 11/03/2014 17:37 / atualizado em 11/03/2014 18:03

Itapissuma, 11 - Ao justificar nesta ter�a-feira, 11, suas cr�ticas � presidente Dilma Rousseff, o governador de Pernambuco e poss�vel candidato � Presid�ncia da Rep�blica, Eduardo Campos (PSB), comparou a situa��o do atual governo com a do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que, segundo ele, deixou a crise econ�mica "explodir" em seu segundo mandato.

"N�o d� para botar tudo isso debaixo do tapete, como se fez durante o Plano Cruzado (governo Sarney) e depois ver o pipoco em cima do povo; como se fez no final do primeiro governo Fernando Henrique e quando passou a reelei��o explodiu o problema", avaliou ao defender um amplo debate para enfrentar os desafios do Pa�s.

Campos fez refer�ncia � desvaloriza��o do real no segundo mandato de Fernando Henrique, que agravou a situa��o econ�mica do pa�s na �poca. � o primeiro ataque direto do l�der do PSB a Fernando Henrique, em meio �s tentativas de A�cio Neves, presidente nacional do PSDB e prov�vel candidato � Presid�ncia, de se aproximar do governador de Pernambuco.

Na entrevista, depois da inaugura��o de uma f�brica da Ambev no munic�pio metropolitano de Itapissuma, ele explicou ainda porque passou a citar nominalmente a presidente nas cr�ticas ao governo federal diante dos riscos que o Pa�s enfrenta. "N�o se trata de falar da pessoa da presidenta, a quem tenho respeito e em quem votei", observou. "N�o � ataque. Mas tenho direito democr�tico de afirmar minha diverg�ncia com a condu��o do Pa�s", afirmou.

Para Campos, a forma de preservar as conquistas dos �ltimos governos - Itamar Franco, Fernando Henrique e Lula - � "falar a verdade". E voltou a pregar um debate com todas as for�as pol�ticas para discutir os rumos do Pa�s. Mas frisou que "ningu�m � dono da verdade e ningu�m aqui est� com f�rmulas m�gicas para apresentar".

"O que n�s sabemos � que desse jeito n�o d�, tem de ser de um outro jeito", disse ao avaliar que o Pa�s, que havia voltado a crescer, distribuir e desconcentrar renda, reduziu o ritmo de crescimento e passou a conviver com a infla��o, com a volta dos juros e tem problemas no balan�o de pagamentos. "Tivemos um d�ficit s� de produtos industrializados de mais de R$ 100 bilh�es", afirmou ele.


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