Bras�lia, 11 - Ap�s tr�s horas de reuni�o a portas fechadas, a bancada do PMDB da C�mara dos Deputados anunciou que atuar� nas vota��es de forma independente ao governo e divulgou uma nota "exortando" a Executiva nacional do partido a debater a crise pol�tica e "reavaliar a qualidade da alian�a com o PT". Na reuni�o, recheada de cr�ticas � atua��o do vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, os peemedebistas concordaram que votar�o pela convoca��o do ministro da Sa�de, Arthur Chioro, nas comiss�es onde h� requerimento e que apoiar�o a aprova��o de um convite para que a presidente da Petrobras, Gra�a Foster, venha � Casa explicar as den�ncias de pagamento de propina � funcion�rios da estatal.
Segundo o l�der, a cada semana a bancada discutir� sua posi��o conforme as mat�rias que estiverem em pauta. Para os pr�ximos dias, os deputados do PMDB decidiram que manter�o a oposi��o ao projeto do Marco Civil da Internet e que votar�o pela cria��o da Comiss�o Externa para acompanhar as investiga��es contra a Petrobras na Holanda. "A crise est� presente, ningu�m est� escondendo que a crise existe", reiterou o l�der.
Cunha ressaltou que n�o cabe � bancada discutir o rompimento da alian�a com o PT em n�vel nacional, embora a maior parte dos deputados tenha defendido a ruptura na reuni�o. "O que est� em discuss�o � a qualidade da alian�a", enfatizou. O peemedebista falou em "insatisfa��o generalizada" dos parlamentares com a a��o "hegem�nica" do PT nos palanques regionais.
Questionado sobre a declara��o no Chile da presidente Dilma Rousseff - que afirmou que o PMDB s� lhe dava "alegrias" -, Cunha atribuiu a afirma��o � lealdade do PMDB nas vota��es. "O PMDB at� hoje n�o faltou com a lealdade ao governo", respondeu.