PSD bate o martelo e vai fechar alian�a com tucanos para sucess�o ao governo de Minas

Noiva cobi�ada da sucess�o ao governo de Minas por seu tempo de televis�o, o PSD vai formalizar nesta quinta-feira o apoio � candidatura de Pimenta da Veiga (PSDB) para o governo de Minas. No plano nacional, a legenda de Gilberto Kassab j� anunciou apoio � reelei��o de Dilma Rousseff (PT). O acordo entre PSD e tucanos foi referendado em reuni�o em Bras�lia, no m�s passado, da qual participou Kassab. Foi acertada a ades�o do PSD ao chap�o que concorrer� nas elei��es proporcionais � Assembleia e C�mara dos Deputados, integrado at� este momento pelo PSDB, DEM e PP. Al�m disso, o PSD ir� indicar Alexandre Silveira, secret�rio de Estado da Sa�de, para a primeira supl�ncia da candidatura Antonio Anastasia (PSDB) ao Senado Federal – posto que tem sido cobi�ado tamb�m pelo PPS, PV, PTB e PDT, partidos da base aliada do PSDB em Minas e que integram o leque.

Para o PSD, as coliga��es proporcionais s�o prioridade. A legenda em Minas colocou como objetivo reeleger os seis deputados estaduais e os seis deputados federais que concorrer�o � reelei��o – j� que Alexandre Silveira ser� primeiro suplente ao Senado Federal –, al�m de uma s�tima cadeira que mant�m a legenda com o mesmo peso pol�tico no estado. Kassab instou todos os estados n�o s� a manterem as bancadas – que j� lhe garante hoje 1 minuto e 51 segundos do hor�rio eleitoral gratuito –, mesmo tempo que tem o PSDB, o que de fato torna a legenda uma noiva muito cobi�ada de todos os partidos nas elei��es.

Antes de fechar com os tucanos, o PSD sentou-se tamb�m � mesa de negocia��es com o PT de Fernando Pimentel, candidato de oposi��o ao governo. As negocia��es entre o PSD e os petistas n�o avan�aram. Os petistas tentam, neste momento, atrair o PMDB para a chapa majorit�ria. Mas os deputados estaduais do PMDB, que mais trabalham por esta coliga��o, n�o aceitam a presen�a do PSD numa eventual coliga��o proporcional para a Assembleia Legislativa. Contas feitas, os peemedebistas chegam � conclus�o de que o PSD, que tem hoje cinco deputados estaduais em exerc�cio, al�m de C�ssio Soares – parlamentar licenciado que � secret�rio de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social –, tornaria a elei��o dentro do chap�o muito competitiva. O PMDB conquistaria menos do que as oito cadeiras que tem hoje.

O PMDB em Minas est� rachado em rela��o ao seu posicionamento na disputa ao governo do estado. H� uma corrente liderada pelo senador Cl�sio Andrade que defende a candidatura pr�pria. H� tamb�m os defensores da coliga��o com o PT – principalmente os deputados estaduais e Ant�nio Andrade, ministro da Agricultura, Pecu�ria e Abastecimento. H� ainda uma minoria que n�o descarta as negocia��es com o PSDB. Em meio � disputa interna, o PMDB tenta ganhar tempo e tem anunciado que s� decidir� em sua conven��o partid�ria. “N�o posso esperar junho para bater o martelo”, admite Paulo Sim�o, do PSD, vacinado que est� com a elei��o � Prefeitura de Belo Horizonte, em 2012, primeiro pleito do qual o PSD participou, quando as mudan�as no quadro pol�tico de �ltima hora provocaram o primeiro racha do seu partido no estado.