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Estado de Minas

L�der do governo minimiza convoca��es de ministros


postado em 12/03/2014 20:31

Bras�lia, 12 - O l�der do governo na C�mara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), minimizou na noite desta quarta-feira a convoca��o de quatro ministros para prestarem esclarecimentos nas comiss�es permanentes. Para Chinaglia, diante da disposi��o da oposi��o em convocar mais ministros e do apoio de parte da pr�pria base aliada, o resultado poderia ter sido pior. "Frente ao potencial explosivo, foi uma explos�o relativamente pequena", avaliou o petista.

Chinaglia disse que houve uma atua��o nos bastidores para minimizar o "estrago" e a aprova��o de convoca��es e convites foi "equilibrada", j� que havia em pauta 21 requerimentos de convoca��o. "Frente ao potencial, foi menos do que a oposi��o gostaria e alguns parlamentares da base gostariam", comemorou. O l�der revelou que a transforma��o do pedido de convoca��o do ministro Arthur Chioro (Sa�de) em convite na Comiss�o de Fiscaliza��o Financeira e Controle teve a ajuda do l�der do PMDB, Eduardo Cunha (RJ).

De acordo com o l�der, o governo sentiu o recrudescimento da crise na base aliada na C�mara, embora ele considere que os problemas tenham se agravado por conta da "leg�tima disputa" por espa�o no governo. "Houve um sinal de alerta forte", definiu. Chinaglia afirmou que h� um processo de rearticula��o em curso e que o governo j� conseguiu evitar que o 'bloc�o' comprometesse a vota��o de mat�rias importantes. "H� uma tens�o sim. Ainda n�o teve nenhuma hecatombe, estamos trabalhando para evit�-la", resumiu.

O foco agora, informou Chinaglia, � atuar para evitar uma derrota na vota��o do Marco Civil da Internet, previsto para ir a plen�rio na pr�xima semana. Hoje, os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Jos� Eduardo Cardozo (Justi�a) fizeram um apelo para que o projeto sa�sse da pauta. "O Marco Civil temos de cuidar com um carinho muito maior", concluiu Chinaglia.

Comiss�o externa

Na avalia��o de Chinaglia, a comiss�o externa criada ontem para acompanhar as investiga��es sobre suposto pagamento de propina a funcion�rios da Petrobras "teve resultado expressivo do ponto de vista num�rico", mas no m�rito a cria��o da comiss�o "� pouco relevante".

O petista acredita que os deputados da comiss�o ter�o dificuldades em obter informa��es sobre o andamento das investiga��es no exterior. "N�o creio que uma delega��o de deputados brasileiros ter� acesso ao inqu�rito quando for instaurado", afirmou. O presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), anunciou que gostaria de dar in�cio aos trabalhos da comiss�o na pr�xima semana. Hoje, o l�der do DEM, Mendon�a Filho (PE), autor do requerimento de cria��o da comiss�o, sugeriu que o grupo fosse formado por cinco deputados, sendo tr�s do governo e dois da oposi��o.

Chinaglia prev� dificuldade em se fechar um n�mero adequado de deputados na comiss�o, uma vez que o crit�rio da proporcionalidade precisa ser respeitado e todos os partidos reivindicar�o espa�o no grupo. "� um desafio grande para ele (Alves) resolver", disse o petista.


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