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Estado de Minas

A�cio admite que mira apoio do PMDB para disputar a Presid�ncia da Rep�blica

Senador afirmou que o PSDB nasceu da "costela" do PMDB, por isso � "natural" que membros da sigla queiram apoiar o seu nome


postado em 13/03/2014 06:00 / atualizado em 13/03/2014 07:39

Bras�lia – Prov�vel advers�rio da presidente Dilma Rousseff nas elei��es de outubro, o senador A�cio Neves (PSDB-MG) admitiu nessa quarta-feira que mira o apoio de parte do PMDB � sua candidatura em meio � crise que atinge a rela��o do PT com os peemedebistas. A�cio afirmou que o PSDB nasceu da "costela" do PMDB, por isso � "natural" que membros da sigla queiram apoiar o seu nome – e n�o reeditar a chapa com a presidente Dilma. "Quanto mais o PT faz valer o seu projeto hegem�nico que n�o busca aliados, mas busca apoiadores, � natural que em fun��o das realidades locais haja uma aproxima��o. Isso n�o � estrat�gia do PSDB, � algo natural", afirmou.

A�cio disse que n�o busca "cooptar" o PMDB para a sua candidatura � Presid�ncia, mas recebe "sinais" de peemedebistas que desejam desembarcar do projeto de reelei��o de Dilma. O PMDB do Rio de Janeiro, por exemplo, cogita apoiar o tucano, liderado pelo governador S�rgio Cabral, que � amigo de A�cio. "Esse governo paga o pre�o de sua arrog�ncia casada com sua inefici�ncia", disse o senador.

O tucano se manifestou publicamente pela primeira vez sobre a crise PT-PMDB que imp�s derrotas a Dilma no Congresso e amea�a o apoio do principal aliado da presidente � sua candidatura. Segundo o senador, a crise � consequ�ncia da postura de um governo que n�o deseja manter aliados, mas "vassalos". A�cio disse que, ao oferecer cargos no primeiro escal�o ao PMDB e liberar emendas para agradar o aliado, Dilma se desvincula cada vez mais do "PMDB hist�rico".

"Todo esse esfor�o do governo �s custas de cargos p�blicos e dinheiro p�blico, especialmente atrav�s de emendas para manter o PMDB na base, pode ter um ganho para o governo que s�o alguns minutos a mais de tempo de televis�o. Porque a base do PMDB, do PMDB hist�rico, PMDB da resist�ncia, da democracia, que quer ver avan�os no Brasil, essa o PT j� perdeu", afirmou.

Copa

A�cio tamb�m criticou a decis�o de Dilma e do presidente da Fifa, Joseph Blatter, de n�o discursarem na abertura da Copa do Mundo temendo repres�lias populares, como vaias. "Na verdade, existem dois Brasis. O Brasil virtual, da propaganda oficial onde distribuem-se fotografias com sorrisos da presidente e do ex-presidente, e o Brasil real, em que a presidente da Rep�blica foge do povo, como fugiu do carnaval, e pretende aparecer camuflada nos jogos da Copa do Mundo. Esses dois Brasis v�o ser colocados frente a frente na campanha eleitoral", afirmou.


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