Reitor da UFMG est� entre os seis novos ministros anunciados por Dilma

A presidente Dilma Rousseff anunciou, nesta quinta-feira, mais uma rodada da reforma ministerial que vem sendo desenrolada desde o in�cio deste ano. Na tarde de hoje, a secret�ria de imprensa da Presid�ncia divulgou os seis novos integrantes do governo. Entre os nomes que integram a lista est� o do reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Cl�lio Campolina Diniz, para o Minist�rio da Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o no lugar do professor Marco Ant�nio Raupp. Al�m dele, deixam a administra��o federal os ministros do Desenvolvimento Agr�rio, deputado Pepe Vargas; das Cidades, deputado Aguinaldo Ribeiro; da Pesca e Aquicultura, senador Marcelo Crivella e do Turismo, deputado Gast�o Vieira. Segundo a nota, os ministros substitu�dos deixam seus cargos “depois de prestarem importante colabora��o ao governo e ao pa�s”. A cerim�nia de posse ser� �s 10h, na pr�xima segunda-feira.

Ainda conforme a nota, a presidente disse que os ministros substitu�dos continuar�o contando com o “apoio e confian�a” dela. O Minist�rio do Desenvolvimento Agr�rio, atualmente ocupado por Pepe Vargas, ser� assumido pelo ex-presidente da Petrobras Biocombust�vel, Miguel Rossetto, que j� ocupou a pasta no governo Lula. Na pasta das Cidades, o vice-presidente de Governo da Caixa Econ�mica Federal, Gilberto Occhi, substituir� o atual ministro Aguinaldo Ribeiro.

J� o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ) ocupar� o minist�rio da Pesca e Agricultura, atualmente conduzido pelo tamb�m senador Marcelo Crivella, tamb�m do PRB fluminense. Neri Geller, hoje secret�rio de Pol�tica Agr�cola do Minist�rio da Agricultura, ser� o substituto de Ant�nio Andrade na pasta. Para o lugar de Gast�o Vieira no Minist�rio do Turismo, a presidenta anunciou  o gerente de assessoria internacional do Servi�o Brasileiro �s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Vinicius Nobre Lages. O nome anteriormente cotado � o do Angelo Oswaldo (PMDB-MG), atual presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), mas o nome dele "n�o pacifica nem a bancada do PMDB mineiro", afirmou o presidente da legenda Valdir Raupp.

Reforma

Esta � a segunda etapa da reforma ministerial, iniciada por Dilma h� pouco mais de um m�s. Gleisi Hoffmann, Alexandre Padilha e Helena Chagas sa�ram, respectivamente, da Casa Civil, da Sa�de e da Secretaria de Comunica��o Social (Secom). Aloizio Mercadante assumiu o lugar de Gleisi e foi substitu�do na Educa��o por Jos� Henrique Paim. J� a pasta da Sa�de foi ocupada por Arthur Chioro, e Thomas Traumann assumiu a Secom.

Para acalmar a base

Com a bancada do PMDB na C�mara em p� de guerra com o governo federal,l a reforma ministerial pode ajudar a apaziguar os �nimos dos peemedebistas insatisfeitos pela demora na redefini��o dos cargos na Esplanada dos Minist�rios.

Feita a conta-gotas desde o final do ano passado, com rejei��es de nomes indicados pela bancada do PMDB, a troca nos minist�rios  foi acelerada pela presidente Dilma depois de uma semana de embates e de derrotas do governo na C�mara, onde 10 ministros  e a presidente da Petrobras, Gra�a Foster,  foram convocados (obrigados) ou convidados (aceita se quiser) para dar esclarecimentos na C�mara sobre assuntos espinhosos para o governo.

Com ag�ncias