A justificativa das for�as repressoras para o cerco � Fafich foi a suspeita de realiza��o de um congresso dentro da escola. “E tinha mesmo. �ramos mais de 2 mil alunos. E conseguimos sair sem que ningu�m fosse preso”, diz Waldo Silva. Tamb�m na Fafich, os militares, apesar de amea�as constantes de que revistariam os estudantes, n�o cumpriram a promessa. “Fizemos uma barricada enorme. Seria dif�cil entrar no pr�dio”, afirma o ex-aluno.
Em meio ao impasse, os militares apresentaram uma lista com 12 nomes de alunos, na qual Waldo estava inclu�do. Um coronel disse que, se aqueles estudantes fossem entregues � pol�cia, o pr�dio seria liberado. Os professores disseram que n�o colocariam ningu�m nas m�os dos militares e que, se quisessem, poderiam levar os cerca de 40 integrantes do corpo docente da escola que estavam na faculdade no momento. O embate foi resolvido depois do pedido das for�as de repress�o para que a dire��o da escola redigisse uma carta afirmando que o local n�o estava sendo usado para a realiza��o de congressos.
Ao contr�rio dos cercos � Fafich e � Faculdade de Direito, a opera��o dos militares na Faculdade de Medicina da UFMG, na Avenida Alfredo Balena, terminou com a invas�o do pr�dio e a pris�o de 200 estudantes, que haviam impedido que o diretor da escola, Oscar Versiani, deixasse a faculdade. A justificativa dos alunos era que n�o teriam conseguido uma posi��o clara do comando do curso sobre a ditadura no pa�s. Os estudantes foram levados para o Departamento de Ordem Pol�tica e Social (Dops). As aulas foram suspensas e as salas ocupadas pelo Diret�rio Acad�mico, interditadas.