Para isolar o PT em Minas Gerais, o presidenci�vel A�cio Neves (PSDB) aproveitou as recentes tens�es entre PMDB e a presidente Dilma Rousseff e ofereceu ao PMDB mineiro a vaga de senador na chapa que ter� o tucano Pimenta da Veiga como candidato ao governo. Neste arranjo, o atual governador, Antonio Anastasia (PSDB), n�o disputaria nenhum cargo em outubro e atuaria como um dos coordenadores da campanha presidencial do conterr�neo. A composi��o � o principal argumento dos peemedebistas que defendem a composi��o com os tucanos. A possibilidade preocupa a dire��o nacional do PMDB, que espera uma alian�a com o PT.
O PMDB mineiro est� fragmentado. O senador Cl�sio Andrade lan�ou seu nome ao governo, mas mesmo aliados dele acreditam em eventual apoio ao grupo de A�cio. O deputado Leonardo Quint�o � outro que teria simpatia pelo projeto tucano. O presidente regional do partido � Antonio Andrade, que deixou o minist�rio da Agricultura ontem e retornar� � C�mara. Ele defende o apoio � chapa do ex-ministro Fernando Pimentel (PT).
Presidente do PSDB mineiro, o deputado Marcus Pestana afirma que n�o houve discuss�o de chapa nas conversas com o PMDB. "Chapa n�o � assunto para agora. Isso � s� em junho. O PMDB vive um momento de debate interno e n�s respeitamos. Seria um erro precipitar a negocia��o", diz. Ele afirma que Anastasia deixar� o cargo de governador no dia 4 de abril e seria um excelente senador. Afirma, por�m, Anastasia entende haver o "tempo pr�prio" para definir candidaturas.
Com Ag�ncia Estado