S�o Paulo, 17 - A presidente Dilma Rousseff voltou a exaltar nesta segunda-feira, 17, os n�meros de seu governo na gera��o de empregos. "At� fevereiro, no per�odo do meu governo j� criamos 4,8 milh�es de novos empregos com carteira assinada", disse para uma plateia de mulheres empreendedoras em Foz do Igua�u. Dilma exaltou ainda o resultado do �ltimo m�s divulgado pelo Caged, que, segundo ela, "representou o segundo melhor fevereiro dos �ltimos 12 anos".
De acordo com n�mero divulgado pelo Minist�rio do Trabalho e Emprego (MTE), o Brasil gerou 260.823 empregos formais em fevereiro, saldo de 1.989.181 admiss�es e 1.728.358 desligamentos.
A presidente voltou a destacar a retirada de 36 milh�es de pessoas da extrema pobreza e que o governo levou 42 milh�es � classe m�dia. "Al�m de uma conquista �tica e moral, n�s temos mercado consumidor que demanda servi�os, temos um conjunto de pessoas que passaram consumir", destacou. Segundo ela, essa nova realidade tem reflexos diretos nos pequenos e micro empres�rios.
Dilma afirmou que ao longo dos �ltimos anos as empreendedoras t�m vivenciado "o dinamismo no com�rcio e nos servi�os do nosso Pa�s. "N�s adotamos um conjunto de medidas para reduzir o custo de produ��o", destacou, citando a desonera��o de alguns setores e moderniza��o na legisla��o.
A presidente disse ainda que seu governo tem o desafio de modernizar a infraestrutura do Brasil. Dirigindo-se � ex-ministra da Casa Civil e prov�vel candidata do PT ao governo do Paran�, Gleisi Hoffman, tamb�m presente no evento, Dilma listou alguns programas como o PAC e o regime de concess�es para agradecer "a coordena��o" de Gleisi nessas iniciativas.
Desburocratiza��o
A presidente afirmou, durante um encontro da Federa��o do Com�rcio do Paran� (Fecom�rcio), em Foz do Igua�u, que seu governo est� trabalhando para desburocratizar abertura de empresas no Pa�s. "Sei que abrir um neg�cio no Brasil � uma verdadeira via sacra", disse.
Segundo Dilma, ela j� solicitou ao ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, a cria��o da chamada 'Rede Sim'. "Vamos construir um cadastro �nico", afirmou. "Sabemos que a empresa � uma s�, que o cidad�o tamb�m � um s�, ent�o por que ter tantos n�meros?", criticou, referindo-se a inscri��es estaduais, municipais para a exist�ncia de uma empresa.
Dilma lembrou que o tempo m�dio para abertura de uma empresa atualmente no Brasil gira em torno de 150 dias e disse que para fechar uma empresa "� muito dif�cil". "Hoje existem milh�es de CNPJ sem movimento, esperando uma autoriza��o para que a empresa seja fechada. E n�s temos o compromisso de acabar com isso", afirmou. Ela garantiu que pretende baixar o prazo de abertura das empresas para, no m�ximo, 5 dias. "Estamos fazendo em todo o Brasil a caravana da simplifica��o, um intenso mutir�o para simplificar a vida das empresas", refor�ou.
A presidente afirmou ainda que pretende incluir o setor de servi�os no regime tribut�rio Simples. "Vamos garantir que o Simples tenha a maior universaliza��o poss�vel", afirmou. "Minha obriga��o como governante do Pa�s � descomplicar a vida das mulheres que conquistam posi��es (de empreendedoras), mas ainda enfrentam um emaranhado burocr�tico", completou.
Segundo a presidente, o Brasil vive hoje uma "euforia empreendedora". "Essa euforia explica porque o Brasil, na crise, n�o teve redu��o do emprego", afirmou. Dilma destacou ainda que a "o sonho da maioria em ter o seu pr�prio neg�cio, de ser dono do seu pr�prio nariz, � algo que modifica a economia do Pa�s".
Dilma finalizou o discurso refor�ando pontos da fala da ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que deixou o cargo para poder se candidatar ao governo do Paran�. Dilma ressaltou que o governo federal prioriza as mulheres em seus programas "Bolsa Fam�lia", "Minha Casa, Minha Vida" e na concess�o de cr�dito para pequenas empresas.