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Estado de Minas

PMDB cumpre promessa e n�o comparece � posse de novos minitros

Dilma fez discurso t�cnico, mas mandou recados � oposi��o e aos setores do PMDB em disputa aberta com o Pal�cio do Planalto


postado em 18/03/2014 06:00 / atualizado em 18/03/2014 07:15

Dilma e os novos ministros Lopes, Occhi, Rossetto, Lage, Campolina e Geller com Calheiros: diferentemente do colega de partido que comanda a Câmara, o presidente do Senado fez indicações para a Esplanada (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Dilma e os novos ministros Lopes, Occhi, Rossetto, Lage, Campolina e Geller com Calheiros: diferentemente do colega de partido que comanda a C�mara, o presidente do Senado fez indica��es para a Esplanada (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)

Bras�lia –
A presidente Dilma Rousseff deu posse nessa segunda-feira aos novos ministros nomeados na semana passada: Gilberto Occhi (Cidades); Neri Geller (Agricultura); Cl�lio Campolina (Ci�ncia e Tecnologia); Miguel Rosseto (Desenvolvimento Agr�rio); Vinicius Lage (Turismo); e Eduardo Lopes (Pesca). Mas o PMDB da C�mara cumpriu a promessa e n�o apareceu na solenidade no Pal�cio do Planalto. Nem mesmo o presidente da C�mara, Henrique Eduardo Alves (RN), que, em tese, representa a Casa, n�o a legenda � qual � filiado, compareceu. “Para que aparecer em uma festa em que voc� n�o conhece ningu�m? N�s n�o conhecemos os ministros que estavam tomando posse hoje (ontem)”, disse o deputado Danilo Fortes (PMDB-CE).

Embora tenha feito um discurso muito mais t�cnico do que nas posses anteriores, Dilma politizou o debate ao dar uma cutucada nos oposicionistas e, de quebra, nos setores do PMDB que est�o em disputa aberta com o Pal�cio do Planalto. “N�s deixamos de ser o pa�s do futuro, e esses brasileiros (ministros) que aqui est�o hoje, eles s�o respons�veis por a gente estar construindo o Brasil do presente”, cutucou a presidente.

Henrique Alves permaneceu no Rio Grande do Norte articulando a pr�pria candidatura ao governo estadual. O mais antigo deputado da C�mara trabalha em uma alian�a que envolve at� mesmo o PSB de Eduardo Campos, o que deixa os petistas em d�vida se a presidente Dilma Rousseff ter� espa�o no palanque dele. Caso ele seja realmente candidato em outubro, abre-se espa�o para que Eduardo Cunha seja o candidato do PMDB � presid�ncia da C�mara em 2015, o que manter� firme a guerra entre petistas e peemedebistas.

O boicote de congressistas do PMDB � solenidade j� tinha sido anunciado na semana passada pelo pr�prio Eduardo Cunha. A bancada de deputados decidiu n�o indicar nomes para substituir os ministros da Agricultura (Antonio Andrade) e do Turismo (Gast�o Vieira), cargos que lhes caberia por direito. Andrade movimentou-se e, com apoio de representantes do agroneg�cio, emplacou o nome do deputado Neri Geller (PMDB-MT).

J� o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), aproveitou a indecis�o e conseguiu nomear Vin�cius Lage para o Minist�rio do Turismo. “Renan jogou para dentro e para fora do partido. Internamente, demonstrou solidariedade com os senadores Vital do R�go (PB) e Eun�cio Oliveira (CE), envolvidos indiretamente na reforma ministerial. E ainda consegui nomear um apadrinhado em um minist�rio”, observou um peemedebista.

Geller n�o se incomodou com a aus�ncia dos colegas de bancada. “Minha nomea��o deve-se aos trabalhos de Antonio Andrade e do senador Blairo Maggi (PP-MT)”. Apesar disso, na semana passada, ele irritou a presidente Dilma ao visitar Henrique Alves e o pr�prio Eduardo Cunha antes de ter o nome confirmado pelo Planalto.

Ministro que deixou a pasta do Turismo para concorrer em outubro – � reelei��o ou ao Senado, n�o decidiu ainda, o maranhense Gast�o Vieira lembra que ele pr�prio foi bombardeado pelos correligion�rios no in�cio da gest�o. “Hoje, saio com os deputados me apoiando”, respirou aliviado.

Regras para a propaganda

A Secretaria de Comunica��o Social da Presid�ncia da Rep�blica publicou nessa segunda-feira no Di�rio Oficial da Uni�o uma instru��o normativa que regulamenta a publicidade no per�odo eleitoral, de 5 de julho a 5 de outubro deste ano. A publica��o pro�be o uso da marca “Brasil. Pa�s rico � pa�s sem pobreza”, inclusive em redes sociais, e restringe as propagandas institucionais. Fica permitida apenas a publicidade legal, que se destina a “dar conhecimento de balan�os, atas, editais, decis�es, avisos e de outras informa��es dos �rg�os e entidades do Poder Executivo Federal, com o objetivo de atender a prescri��es legais”.


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