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Estado de Minas

FHC diz que � contra abertura de CPI da Petrobras

No Congresso, entretanto, a lideran�a do PSDB j� participa da articula��o que cobra abertura de comiss�o


postado em 20/03/2014 16:01 / atualizado em 20/03/2014 17:08

O ex-presidente tucano, Fernando Henrique Cardoso, disse nesta quinta-feira, 20, n�o ser favor�vel agora � abertura da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Petrobras, mas avalia que o desdobramento do caso depende do empenho do governo em investigar as den�ncias de irregularidades na estatal. Para FHC, a proximidade das elei��es presidenciais pode 'partidarizar' a apura��o.

No Congresso, entretanto, a lideran�a do PSDB j� participa da articula��o que cobra abertura de comiss�o. "Acho que o momento eleitoral n�o � o mais prop�cio. N�o sou favor�vel a partidarizar. Mas se o governo n�o apurar direitinho, abre espa�o [para CPI]", declarou o ex-presidente, ap�s ministrar palestra para novos alunos da universidade Est�cio.

Durante o evento, o ex-presidente disse que a Petrobras "deu marcha � r�" durante o governo de seu sucessor, o petista Luiz In�cio Lula da Silva, quando, segundo ele, houve uma retomada da influ�ncia dos partidos na empresa. "N�s transformamos a Petrobras em uma corporation, uma empresa, n�o uma reparti��o p�blica. Para isso, tem que tirar a influ�ncia dos partidos. O governo anterior ao atual, deu marcha � r� e o resultado est� a�, com esc�ndalo nos jornais", afirmou ao responder � pergunta de um estudante.

Em entrevista � reportagem ap�s a palestra, Fernando Henrique cobrou do governo investiga��o sobre a compra da refinaria em Pasadena. "J� se sabia do caso, a novidade � que a pr�pria presidente reconheceu que est� errado. Ent�o ela tem que agir em consequ�ncia. � estranho (a aprova��o pelo Conselho com base em um relat�rio). Pelo que vi, o valor (atual da refinaria) � muito aqu�m do que foi pago, � muito escandaloso. N�o quero culpar ningu�m, n�o � s� ela (Dilma), o conselho � formado por muita gente, gente de peso. Mas quando se erra se paga a consequ�ncia", afirmou.

Fernando Henrique fez quest�o de lembrar que a compra da refinaria aconteceu na gest�o anterior � da presidente atual da Petrobras, Gra�a Foster. "Com essa presid�ncia, a Petrobras voltou um pouco ao que � necess�rio, a ter uma vis�o mais profissional", disse.

O neg�cio de Pasadena, formalizado em 2006, � investigado pela Pol�cia Federal, Minist�rio P�blico e Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). Ambos suspeitam que tenha havido superfaturamento e evas�o de divisas. A compra custou R$ 1,18 bilh�o � estatal e, anos antes, foi adquirida por uma empresa belga por US$ 42,5 milh�es.

A presidente Dilma Rousseff justificou em nota oficial que "documentos falhos" a induziram ao erro ao dar aval � aquisi��o da unidade. Na �poca, Dilma presidia o Conselho de Administra��o da Petrobras. Dirigentes da Petrobras rebateram a afirma��o e sustentam que Dilma tinha acesso a todos os documentos produzidos sobre a compra.


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