O governador S�rgio Cabral vai solicitar � Presid�ncia da Rep�blica o apoio das for�as federais para conter os ataques em comunidades pacificadas. Ele anunciou a decis�o na madrugada desta sexta-feira, depois de se reunir com o Gabinete de Crise, convocado em car�ter de urg�ncia ap�s ataques em tr�s �reas com unidades de Pol�cia Pacificadora (UPPs), ocorridos na noite dessa quinta-feira. Cabral ter� encontro com a presidenta Dilma Rousseff para pedir a ajuda das For�as Armadas no policiamento das UPPs.
O governador e o secret�rio de Seguran�a, Jos� Mariano Beltrame, se reuniram com o Comando da Seguran�a P�blica no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Participaram do encontro o chefe de Pol�cia Civil, Fernando Veloso, e o comandante-geral da Pol�cia Militar, coronel Luiz Castro de Menezes.
O secret�rio de Seguran�a, Jos� Mariano Beltrame, disse que "o nosso plano de resposta � todo o Batalh�o de Opera��es Policiais Especiais [Bope], a Coordenadoria de Recursos Especiais [Core], o Choque, os batalh�es da �rea e a Pol�cia Civil. Estamos todos de prontid�o, com folgas diminu�das, ocupando espa�os na cidade para evitar que haja qualquer tipo de amea�a ao cidad�o carioca. N�s estamos com for�a total nas ruas do Rio".
A decis�o do governador S�rgio Cabral foi tomada depois que criminosos balearam o comandante da UPP de Manguinhos, capit�o Gabriel Toledo, na perna direita, com um tiro de fuzil, na noite passada, e atearam fogo a tr�s cont�ineres em bases m�veis distribu�das pela comunidade.
A situa��o tamb�m ficou tensa no Complexo do Lins e no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, onde houve manifesta��es, com ataque a tiros no Lins e na base avan�ada da Comunidade Camarista M�ier. Na Rua Maranh�o, um dos acessos ao bairro do Lins, um �nibus foi incendiado.