Itatiaia - Na contram�o do movimento do presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, em favor da candidatura do tucano A�cio Neves � Presid�ncia da Rep�blica, o governador S�rgio Cabral reiterou nesta sexta-feira o apoio � reelei��o da presidente e disse que o partido no Rio estar� com Dilma Rousseff. Picciani trabalha pelo apoio a A�cio como repres�lia ao fato de o PT ter lan�ado o senador Lindbergh Farias candidato ao governo do Estado,
Coordenador da campanha do vice-governador Luiz Fernando Pez�o ao Pal�cio Guanabara, Picciani tem dito que a conven��o estadual do PMDB aprovar� o apoio a A�cio. Hoje, Cabral afirmou exatamente o contr�rio: garantiu que, na conven��o nacional, o diret�rio fluminense votar� "majoritariamente" a favor da reedi��o da chapa Dilma-Temer.
"Estaremos juntos nas ruas, pedindo votos e nada nos atrapalhar�, apesar dos erros pol�ticos cometidos circunstancialmente", declarou Cabral. "Compreendo meus companheiros do PMDB, que �s vezes ficam chateados, entristecidos com a postura de companheiros do PT do Rio. Mas temos que superar isso porque estamos juntos h� sete anos e tr�s meses em uma parceria extraordin�ria para o Estado do Rio", afirmou.
O governador criticou a sa�da antecipada do PT do governo estadual e o lan�amento da candidatura de Lindbergh: "A popula��o n�o vai compreender aqueles que saem do meu governo, faltando poucos meses para acabar, para falar mal". Cabral, que almo�ou na quinta-feira com Dilma no Pal�cio da Alvorada, disse ter ouvido a mesma avalia��o da presidente e do ministro da Casa Civil, Alo�sio Mercadante.
Segundo o governador, o encontro com Dilma, do qual tamb�m participaram Pez�o e o prefeito Eduardo Paes, foi "excelente". Antes da inaugura��o da f�brica, o governador reuniu-se com Temer no Pal�cio Guanabara.
Questionado se Dilma participar� do palanque de Pez�o, Cabral respondeu que s� a presidente poder� falar, mas listou informou que Dilma dever� vir ao Rio, em maio e junho, para inaugura��es da f�brica da Nissan e do Arco Metropolitano. O governador vai transferir o cargo ao vice no dia 3 de abril e tem planos de se candidatar ao Senado.
Em um dia de tr�gua na rebeli�o de deputados capitaneada pelo l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), o vice-presidente Michel Temer disse que "o Brasil precisa de mais conc�rdia e harmonia". "� preciso tirar essa raivosidade que vejo em certo setores do Pa�s", afirmou Temer, sem especificar a que se referia. O vice n�o comentou os impasses internos de seu partido nem a nomea��o dos novos ministros do PMDB.