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Estado de Minas

Lanterna nas pesquisas, Campos diz que ganhar� elei��es


postado em 21/03/2014 18:19

RECIFE, 21 - Embora tenha mantido os mesmos 7% da prefer�ncia do eleitorado na �ltima pesquisa Ibope encomendada pelo Estado, o governador e pr�-candidato Eduardo Campos (PSB) garante estar "completamente tranquilo". "Sei no que vai dar nossa luta, sei o que a gente vai enfrentar at� o dia da elei��o, mas tamb�m sei que n�s vamos vencer as elei��es", afirmou Campos nesta quinta-feira, 21, em entrevista coletiva, em Petrolina, onde visitou obras de amplia��o do sistema de abastecimento d'�gua do munic�pio. Para Campos, o fundamental na pesquisa, no momento, n�o � perguntar o nome, porque quem � mais conhecido leva vantagem. "A pergunta que ningu�m vai l� ver � se quer continuar ou se quer mudan�a", avaliou, ao comparar com a elei��o de 2010, quando o candidato tucano Jos� Serra aparecia na dianteira, no per�odo pr�-campanha, com 40% das inten��es de voto, semelhante � prefer�ncia, hoje, da presidente Dilma - que tem 43%.

Naquela �poca, frisou ele, 77% queriam a continuidade do governo do presidente Lula. "Quem lesse a pesquisa por dentro perceberia que Serra n�o ia lograr �xito", observou. "Coincidentemente, quatro anos depois, a esta altura, a pesquisa do Ibope diz que 67% da popula��o quer mudan�a", afirmou. "Essa � a pergunta, essa � a pegada, isso � o que vai dar nessa elei��o, mudan�a", disse. "O Brasil quer ter esperan�a de dias melhores, ver o otimismo vencer o des�nimo que est� se abatendo sobre o pa�s, o Brasil quer preservar as conquistas produzidas no tempo dos ex-presidentes Lula, FHC e Itamar e quer ir al�m".

O presidenci�vel voltou, ent�o a criticar a presidente Dilma, cujo governo, segundo ele, n�o conseguiu melhorar o pa�s e avaliou que as for�as progressistas e de esquerda foram sendo deixadas de lado no seu governo, que passou a ter "o fisiologismo como centro". Ele disse ter chegado a falar pessoalmente com a presidente sobre a necessidade de mais di�logo. "O pacto na rua que a sociedade quer n�o � esta alian�a que est� aqui, tem que arejar, renovar", alertou.

De acordo com seu relato, o distanciamento pol�tico com o governo federal foi se instalando, mas mesmo assim o PSB teria se mantido solid�rio no per�odo das manifesta��es populares de junho do ano passado. "Quando se voltou a uma certa normalidade, o PSB entregou todos os cargos". O presidenci�vel voltou a citar o baixo crescimento econ�mico, a crise no setor el�trico e a infla��o "que volta a bater na porta". Alertou para a necessidade de se debater o Pa�s com "p" mai�sculo: "O Brasil precisa ser pensado numa outra dimens�o. Ou a gente pensa assim ou a nova gera��o, a gera��o dos nossos filhos, vai pagar um pre�o caro, muito caro".

Indagado sobre a pol�mica em torno da compra da usina de Pasadena, nos Estados Unidos, pela Petrobras, afirmou estar muito preocupado. "Uma empresa cinquenten�ria, uma das maiores petroleiras do mundo, a Petrobras em tr�s anos multiplicou a d�vida por quatro, diminuiu o valor pela metade, vendeu um bocado de patrim�nio e agora � questionada em opera��o como essa", observou.


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