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Estado de Minas

Alvaro Dias quer CPI mista da Petrobras no Congresso


postado em 24/03/2014 17:37

Bras�lia, 24 - O vice-l�der do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), defendeu nesta segunda-feira que a oposi��o tente dois caminhos para instalar no Congresso uma comiss�o parlamentar de inqu�rito (CPI) para investigar den�ncias de irregularidades que envolvem a Petrobras, entre elas a da compra da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), em 2006. O tucano sugere que, primeiro, os oposicionistas tentem emplacar uma CPI mista, composta por deputados e senadores. Se n�o tiver sucesso, tentem criar uma apenas no Senado.

Presidentes e l�deres de partidos de oposi��o re�nem-se amanh� � tarde no gabinete da lideran�a do PSDB no Senado para decidir qual estrat�gia adotar diante das den�ncias. A proposta de criar uma CPI ganhou novo impulso ontem, depois que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, convencido pelo pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia, senador A�cio Neves (MG), mudou de posi��o e passou a defender a investiga��o parlamentar. "Desde j� sugiro que tentemos duas vias: a da CPI mista ou a da CPI no Senado. Devemos redigir dois requerimentos e recolher duas assinaturas", prop�s Alvaro Dias, em discurso da tribuna do Senado.

Para instalar uma CPI mista � preciso recolher assinaturas de, pelo menos, 171 deputados e 27 senadores. O vice-l�der do PSDB � favor�vel a uma CPI mista, uma vez que ela seria instalada logo. A CPI exclusiva no Senado, por sua vez, precisaria apenas do apoio de no m�nimo 27 senadores. Mas, nos bastidores, parlamentares acreditam que o governo conseguiria derrubar com maior facilidade a tentativa de instalar a CPI apenas no Senado.

Deputados tamb�m estudam apresentar um pedido de CPI apenas na C�mara, mas essa terceira via � a mais dif�cil. Atualmente existem 12 pedidos de instala��o de CPI por deputados, mas para a CPI da Petrobras vingar, al�m de recolher as assinaturas dos deputados � preciso aprovar um requerimento para ela furar a fila.

Para Alvaro Dias, a sa�da na sexta-feira de Nestor Cerver� da diretoria da BR Distribuidora � a demiss�o de um "bagre para alimentar os tubar�es". Foi ele o autor do resumo que a presidente Dilma Rousseff disse ter se embasado, como presidente do Conselho de Administra��o da Petrobras, para aprovar a compra da refinaria de Pasadena.

Dilma disse que o resumo era juridicamente falho e, se soubesse de todas as cl�usulas do contrato, n�o teria aprovado a negocia��o. Em 2012, a estatal concluiu a compra da refinaria e pagou ao todo US$ 1,18 bilh�o por Pasadena, que, sete anos antes, havia sido negociada por US$ 42,5 milh�es.


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