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Estado de Minas

A�cio defende que governo compartilhe comando da CPI


postado em 27/03/2014 17:31

Bras�lia, 27 - O pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia, senador A�cio Neves (MG), defendeu nesta quinta-feira que a base aliada do governo no Congresso compartilhe o comando da CPI da Petrobras. Os aliados t�m maioria na C�mara e no Senado para indicarem o presidente e o relator da CPI e, dessa forma, ditar o ritmo das investiga��es. Essa foi a estrat�gia que o governo adotou em 2009 quando o Senado tamb�m conseguiu instalar uma CPI da Petrobras. Na ocasi�o, o ent�o l�der do governo na Casa, Romero Juc� (PMDB-RR), foi o relator e o senador Jo�o Pedro (PT-AM), o presidente da comiss�o.

No in�cio da manh�, o vice-l�der do PSDB na Casa, Alvaro Dias (PR), protocolou o pedido de abertura de comiss�o com 28 assinaturas, um a mais que o m�nimo necess�rio para realizar a apura��o. A�cio Neves disse que vai cobrar que o pedido de CPI seja lido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), at� a pr�xima ter�a-feira. A partir do momento em que Renan fizer a leitura, os senadores ter�o at� a meia noite daquele dia para retirar ou incluir as assinaturas.

O tucano disse que ainda vai trabalhar para tentar viabilizar uma CPI composta por senadores e deputados. Ontem � noite, os respons�veis por coleta de assinaturas na C�mara j� haviam superado o n�mero m�nimo de 171 apoios, mas ainda n�o tinham protocolado o pedido de CPI mista.

A�cio Neves chamou de "vergonhosa" a press�o que integrantes da base aliada fazem em parlamentares para retirar as assinaturas e inviabilizar a instala��o da CPI. O jornal

O Estado de S. Paulo

revelou hoje que l�deres como Gim Argello (PTB-DF) v�o trabalhar para retirar as ades�es. "� quando eu entro em cena, sou especialista nisso. Vamos conseguir trabalhando caso a caso para retirarem as assinaturas �s cinco para a meia noite (do dia que o requerimento for lido em plen�rio)", disse o petebista, que foi surpreendido com a ades�o de Cl�sio Andrade (PMDB-MG) e Eduardo Amorim (PSC-SE).

Para o tucano, a atua��o � uma amea�a � dignidade do Parlamento. "N�o acredito que nenhum senador que colocou a sua assinatura vai tirar. Mas apenas a movimenta��o no submundo da pol�tica por parte de lideran�as do governo mostra um desespero de um governo que, a meu ver, vive os estertores para o bem do Brasil", afirmou.


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