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Estado de Minas

Governo prepara t�tica para diluir CPI da Petrobras

Ofensiva no Congresso pretende incluir outros cinco assuntos na investiga��o. Oposi��o critica a estrat�gia do Planalto e a classifica de confiss�o de culpa


postado em 29/03/2014 06:00 / atualizado em 29/03/2014 07:09

Com 29 assinaturas, oposição protocolou pedido de CPI na quinta-feira. Na terça, base pedirá ampliação(foto: Pedro França/Agência Senado)
Com 29 assinaturas, oposi��o protocolou pedido de CPI na quinta-feira. Na ter�a, base pedir� amplia��o (foto: Pedro Fran�a/Ag�ncia Senado)
Bras�lia – O governo conta com pelo menos 40 assinaturas no Senado e o apoio maci�o da base na C�mara para ampliar o escopo da CPI da Petrobras a ponto de inviabilizar qualquer trabalho da comiss�o. A estrat�gia, discutida na quarta-feira � noite pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), com o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, � incluir no escopo da CPI cinco pontos de investiga��o: Porto de Suape (PE); Refinaria Abreu e Lima (PE); Companhia Energ�tica de Minas Gerais (Cemig); caso Alstom, que envolve o metr� de S�o Paulo; e a gest�o do PSB de Eduardo Campos � frente do Minist�rio de Ci�ncia e Tecnologia nos oito anos de governo Lula.

A ideia � apresentar o requerimento para uma CPI ampliada j� na ter�a-feira, quando Renan deve ler a proposta de investiga��o da Petrobras, com 29 assinaturas, protocolada pela oposi��o na quinta-feira. Com isso, os governistas acreditam que v�o pressionar a oposi��o a “sair da toca”. “Tem muita gente valente nestas duas �ltimas semanas. Veremos o tamanho dessa valentia agora”, afirmou um senador da base aliada. Antes mesmo da posse como ministro da articula��o pol�tica, prevista para segunda-feira, o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) tem articulado intensamente para que a C�mara tamb�m apoie a proposta. “Vamos conversar com a bancada. Mas eu acho ruim voc� abrir demais a investiga��o sem ter um foco. Isso desmoraliza o Congresso”, protestou o l�der do PR na Casa, deputado Bernardo Santana (MG).

O l�der do PMDB na C�mara, Eduardo Cunha (RJ), tamb�m � reticente, embora reconhe�a que se render� � decis�o dos deputados do partido. “Se abrir para a Cemig, daqui a pouco v�o querer investigar Eletrobras e outras empresas do setor el�trico. CPI sempre � uma dor de cabe�a”, disse. O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), afirma que ainda h� muita especula��o sobre a proposta. Mas n�o se mostra contr�rio � amplia��o das investiga��es.

O governador de Pernambuco e pr�-candidato do PSB ao Planalto em outubro, Eduardo Campos, criticou a estrat�gia governista. “N�o podemos de forma nenhuma admitir uma atitude, que cheira at� a infantilidade, de tentar fazer um processo de defesa que parece quase uma confiss�o de culpa”, disse ele. O pr�-candidato do PSDB ao Planalto, senador A�cio Neves (MG), fez coro a Eduardo Campos: “Essa tentativa de desviar o foco das investiga��es da CPI da Petrobras beira o rid�culo. Isso significa uma clara confiss�o de culpa”. O senador tucano lembra que a crise envolvendo a Petrobras desmonta qualquer estrat�gia. “N�o h� uma lideran�a sequer do governo que hoje defenda as atitudes da ent�o presidente do Conselho da Petrobras e hoje presidente da Rep�blica (Dilma Rousseff).” O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso declarou que a t�tica governista � eleitoreira.


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