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Estado de Minas

Candidatos divergem sobre papel do MP de S�o Paulo


postado em 02/04/2014 10:01 / atualizado em 02/04/2014 10:08

S�o Paulo - A quatro dias das elei��es para procurador-geral de Justi�a de S�o Paulo, os candidatos ao cargo trocaram provoca��es nessa ter�a-feira, em entrevistas � TV Estad�o. Opositor da atual gest�o, Luiz Antonio Marrey criticou a falta de protagonismo do Minist�rio P�blico paulista nos �ltimos anos. M�rcio Elias Rosa, que se licenciou do cargo de procurador-geral para disputar um novo bi�nio, respondeu que n�o busca autopromo��o e que o importante � como o �rg�o pode melhorar a vida das pessoas.

“Creio que o atual procurador-geral n�o aborda nenhum dos assuntos (de seguran�a) publicamente, n�o sei se ele tem receio de desagradar, mas o fato � que o Minist�rio P�blico precisa abordar os assuntos dif�ceis”, provocou Marrey. Elias Rosa, que se desincompatibilizou em mar�o, disse que no modelo de gest�o adotado por ele “o protagonista do processo � o pr�prio Minist�rio P�blico”. “N�o h� espa�o para atua��o midi�tica e o culto ao personalismo”, afirmou, em cr�tica indireta ao advers�rio. Os candidatos � chefia do MP deram entrevistas � TV Estad�o em hor�rios diferentes e n�o se encontraram. Cada um deles falou de suas propostas, desafios e seus perfis de atua��o.

No s�bado, 1.720 promotores e 300 procuradores v�o participar da elei��o. A lista com os dois nomes e os votos que cada um receber ser� encaminhada ao governador, que escolhe o nome independente da ordem de vota��o. Em 2012, Elias Rosa ficou em 2.º lugar e foi indicado por Geraldo Alckmin(PSDB). Em 1996, Marrey ficou em segundo lugar e foi escolhido por M�rio Covas (PSDB).

Pol�mica. Questionado sobre sua rela��o com pol�ticos tucanos, Marrey disse que o fato de ter atuado no Executivo estadual e na Prefeitura de S�o Paulo n�o afeta seu trabalho no MP. “Sempre atuei coerente com a minha vida profissional de promotor”, afirmou. Marrey foi secret�rio municipal de Neg�cios Jur�dicos na gest�o Jos� Serra (PSDB), secret�rio de Justi�a do tucano no Estado e da Casa Civil no governo Alberto Goldman (PSDB).

“De maneira nenhuma eu acharia adequado dizer que meu advers�rio n�o teria independ�ncia porque ele � afilhado do secret�rio de Seguran�a P�blica (Fernando Grella Vieira), ou que ele n�o teria independ�ncia porque tem no grupo dele diversos ex-secret�rios municipais da gest�o Kassab(PSD)”, afirmou Marrey.

Elias Rosa evitou polemizar e destacou que sua gest�o tem dado seguimento a importantes investiga��es, como a do cartel de trens e da M�fia do ISS na Prefeitura de S�o Paulo. “Hoje, 90% das teses que a Procuradoria-Geral defende nos tribunais s�o acolhidas. O Minist�rio P�blico de S�o Paulo n�o perde, em regra, as a��es”, ressaltou. Elias Rosa tamb�m disse que seu estilo n�o � midi�tico. “N�s n�o frequentamos a m�dia no sentido da autopromo��o. A Procuradoria-Geral de Justi�a e as promotorias atuam numa rela��o de coer�ncia.”

Or�amento. O atual procurador-geral rebateu relat�rio publicado na sexta-feira pela Associa��o Paulista do Minist�rio P�blico sobre a queda na participa��o da institui��o no Or�amento do Estado. “N�o � verdade que a institui��o esteja numa crise or�ament�ria.” A entidade divulgou que o �ndice de participa��o do MP caiu de 1,23%, em 2008, para 0,923% neste ano. Elias Rosa afirmou que o valor nominal cresceu.


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