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Estado de Minas

"Algu�m vai ter de sacrificar campanha�, diz Chinaglia


postado em 03/04/2014 17:07

Bras�lia, 03 - Em meio �s iniciativas de integrantes da base aliada e da oposi��o de tentarem criar uma Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) nas pr�ximas semanas no Congresso, o l�der do governo na C�mara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), admitiu nesta quinta-feira que uma CPI pode acabar sendo esvaziada em raz�o do calend�rio eleitoral.

"O calend�rio � hostil. A presen�a constante aqui, pelo �bvio, por ser ano eleitoral, � dif�cil. Algu�m vai ter de sacrificar a campanha", considerou Chinaglia, logo ap�s participar de ato de entrega do pedido de CPI mista para investigar irregularidades que envolvem a Petrobras e fatos referentes �s gest�es do PSDB, de A�cio Neves, e do PSB, de Eduardo Campos.

A partir do pr�ximo m�s de junho, com o in�cio das conven��es partid�rias, a tend�ncia � que a presen�a dos parlamentares no Congresso caia consideravelmente, uma vez que a maioria dever� se concentrar nas campanhas eleitorais nos Estados. Al�m disso, ser� um per�odo de jogos da Copa do Mundo de Futebol, que termina em julho.

Em tese, se a CPI mista come�ar a funcionar logo ap�s o feriado da Semana Santa, os parlamentares teriam sete semanas at� in�cio das conven��es, quando deve ocorrer uma debandada do Congresso.

Para Chinaglia, apesar das poss�veis dificuldades na condu��o das atividades da comiss�o, a tend�ncia � que ela acabe tendo uma participa��o predominante dos l�deres e de senadores que n�o v�o disputar a reelei��o ou outros cargos eletivos. Questionado se estaria na lista dos l�deres para marcar presen�a na CPI, o petista respondeu: "Calma, isso ainda tem que ser colocado para os demais l�deres que indicam os nomes". O l�der do governo considerou tamb�m que a cria��o de mais de uma CPI pode esvaziar "aquela que chamar menos aten��o".

Com o pedido protocolado hoje pelos l�deres governistas, s�o quatro requerimentos de CPI da Petrobras apresentados no Legislativo: duas apenas no Senado, uma da oposi��o e outra da base, e outras duas do Congresso. Os aliados adotaram essa estrat�gia para embaralhar o jogo, uma vez que n�o est� definido qual delas ou se todas v�o funcionar.

A oposi��o acusa os aliados de n�o quererem investiga��es e avisam que v�o ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o direito da minoria de fazer uma CPI sobre a estatal. Essa iniciativa, no entanto, pode postergar por tempo indeterminado a instala��o da comiss�o, uma vez que dependeria de uma decis�o judicial.


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