Entre fevereiro e abril, a presidente Dilma Rousseff (PT) perdeu seis pontos percentuais nas inten��es de voto na disputa ao Pal�cio do Planalto, caindo de 44% para 38% das prefer�ncias, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha. H� estabilidade na propor��o de eleitores que declaram voto aos candidatos de oposi��o: o senador mineiro A�cio Neves (PSDB) mant�m 16% das inten��es de voto e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSDB) oscilou de 9% para 10%. Os candidatos de pequenas legendas somam 6% das prefer�ncias. Vinte por cento informam votar em branco e 9% est�o indecisos. Nesse cen�rio, se as elei��es fossem hoje, Dilma venceria em primeiro turno.
A pesquisa Datafolha foi realizada entre 2 e 4 de abril, com 2.630 eleitores, em 165 munic�pios de 24 estados brasileiros e foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o n�mero BR 00064/2014. A margem de erro � de dois pontos percentuais para mais ou para menos, dentro de um n�vel de confian�a de 95%. A pesquisa anterior foi feita entre 19 e 20 de fevereiro.
O Datafolha testou outros cen�rios eleitorais, entre eles, um em que Marina Silva (PSB) substitui Eduardo Campos e outro em que Lula (PT) concorre no lugar de Dilma Rousseff. No primeiro deles, Dilma teria 39%, Marina, 27% e A�cio, 16%. No segundo, Lula teria 52%, A�cio, 16% e Eduardo Campos, 11%.
E mais...
CPI no Supremo
Em sua primeira incurs�o pela regi�o do ABC Paulista, o senador presidenci�vel A�cio Neves (PSDB-MG) afirmou que "� uma vergonha que o governo tente impedir" a instala��o da CPI da Petrobras proposta pela oposi��o. A�cio afirmou que vai ao Supremo Tribunal Federal na ter�a-feira contra a "viol�ncia sem limite ao Parlamento". Ele disse que n�o se negar� a assinar pedidos de investiga��o sobre outras �reas.
R$ 34,7 mi para doleiro
Investiga��es da Pol�cia Federal revelaram que uma empresa de fachada controlada pelo doleiro Alberto Youssef, preso na Opera��o Lava a Jato, recebeu R$ 34,7 milh�es de nove fornecedores da Petrobras. A suspeita � de que o montante era usado para pagar propina a pol�ticos e servidores.