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Estado de Minas

Dornelles � a favor da proposta da oposi��o para CPI


postado em 09/04/2014 12:01

Bras�lia, 09 - Ap�s rejeitar convite para relatar o recurso sobre a abrang�ncia da CPI da Petrobras, o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) defendeu, nesta quarta-feira, 9, a instala��o imediata da investiga��o proposta pela oposi��o. Durante sua fala na reuni�o da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado, chamou de �inconstitucional� e �antirregimental� a comiss�o �combo� que o governo quer implantar.

O posicionamento de Dornelles vai de encontro �s orienta��es do Pal�cio do Planalto de tentar impedir a instala��o da CPI e � estrat�gia tra�ada pelos aliados da presidente Dilma Rousseff para tentar blind�-la. �Considero que a decis�o do presidente dessa Casa deve ser reformada�, afirmou o senador.

Ele foi o primeiro escalado pelo presidente da CCJ, Vital do R�go (PMDB-PB), para relatar a quest�o que trata da amplia��o do foco da comiss�o. Rejeitou o convite sob o argumento de que estava envolvido na discuss�o de outro tema, a Medida Provis�ria 627, conhecida como MP das Coligadas.

Com a recusa de Dornelles, Vital recorreu a um velho aliado do governo, o senador Romero Juc� (PMDB-RR), que em seu relat�rio defendeu a instala��o da CPI dos governistas, ampla. Al�m de Petrobras, seriam alvo de apura��es irregularidades nas obras do metr� de S�o Paulo e do Distrito Federal, e no porto de Suape, numa estrat�gia de desgastar os advers�rios de Dilma nas elei��es deste ano, A�cio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).

Embora tenha se posicionado contra o relat�rio de Juc� e os interesses do governo, o senador do PP disse entender que os objetos propostos poderiam ser melhor apurados pelo Minist�rio P�blico e pela Pol�cia Federal. �N�o assinei requerimento constitutivo de CPI porque entendo que os fatos podem ser melhor investigados pelo MP e PF�, ressaltou.

Hist�rico

O PP, partido do senador Dornelles, � citado nas investiga��es da Opera��o Lava Jato da Pol�cia Federal. Documentos apreendidos pelos investigadores, relevados pelo Estado, mostram a intermedia��o do doleiro Alberto Yousseff em doa��es de R$ 4,640 milh�es de fornecedores da Petrobras a diret�rios do PP e do PMDB em 2010.


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