S�o Paulo, 10, 10 - O prov�vel pr�-candidato do PSDB � Presid�ncia da Rep�blica A�cio Neves voltou a criticar a atitude da base governista com rela��o � CPI da Petrobras. "A base do governo n�o quer investigar absolutamente nada", disse em entrevista � TV Gazeta, referindo-se � proposta ampla de comiss�o para investigar tamb�m irregularidades no metr� de S�o Paulo e no Porto de Suape (PE).
O ex-governador de Minas chegou a dizer que � favor�vel a que se investigue as demais irregularidades apontadas pela base do governo, mas em CPIs separadas. "A CPI da Petrobras proposta pela oposi��o (restrita a suspeitas envolvendo a estatal) n�o foi inven��o para desgastar o governo ou a presidente da Rep�blica", afirmou A�cio, argumentando a import�ncia de se apurar as den�ncias sobre a compra da refinaria de Pasadena, pagamento de propina a funcion�rios da companhia holandesa SBM e investimento na Refinaria Abreu e Lima.
Lula.
Questionado sobre a fala do ex-presidente Lula, em entrevista a blogueiros, dizendo que o PT deveria "ir pra cima" com rela��o �s acusa��es envolvendo a estatal, A�cio disse que foi a administra��o do pr�prio Lula que "deu todas as contribui��es para que houvesse esse sentimento negativo em rela��o � Petrobras, inclusive no mercado". A�cio afirmou que o aparelhamento promovido desde a gest�o Lula � "a pior heran�a que o PT vai nos deixar" e que Lula n�o abandonou o papel de tutor do governo Dilma. "Ele jamais abdicou dessa condi��o, faz bem a ele pessoalmente, ao seu ego".
Dilma.
A�cio repetiu que, em sua avalia��o, a presidente Dilma Rousseff "� uma mulher de bem, n�o � uma mulher desonesta", mas criticou seu papel como governante: "Infelizmente n�o estava preparada para governar o Brasil". O tucano refor�ou as cr�ticas ao crescimento baixo da economia, infla��o em alta e � credibilidade da pol�tica econ�mica, durante o governo Dilma. Ele repetiu tamb�m a mensagem de que n�o se importa se o advers�rio petista nas urnas ser� Dilma ou Lula: "� uma quest�o interna que o PT vai resolver a seu tempo".
Vice.
Questionado sobre a possibilidade de uma mulher integrar sua chapa � Presid�ncia, A�cio respondeu apenas: "Existem v�rios companheiros que gostam da ideia, eu particularmente tamb�m gosto". Mas ressalvou que ser� uma decis�o coletiva do PSDB. Mais cedo, A�cio esteve em uma feira de tecnologia em reabilita��o em S�o Paulo, acompanhado pela deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), defensora das pessoas com defici�ncia e cotada para a vaga de vice na chapa tucana.