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Estado de Minas

Costa tentou neg�cio com controlador de frigor�fico


postado em 14/04/2014 20:37

Rio de Janeiro, 14 - O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso pela Pol�cia Federal (PF) na Opera��o Lava Jato, tentou levar o controlador do frigor�fico JBS (J&F) para investir numa empresa que opera barcos de apoio para a Petrobras, a Astromar�tima. J&F e Astromar�tima disseram que foram procurados por Costa. As empresas fizeram apenas uma reuni�o, mas n�o houve interesse do controlador do frigor�fico em fazer o investimento.

Costa � investigado pela PF por suspeita de intermediar neg�cios e cobrar ped�gios que seriam usados posteriormente para financiamento de campanha pol�tica. O ex-diretor da estatal chegou a assinar um pr�-contrato de "intermedia��o de neg�cios" com a Astromar�tima. O documento mostra que o executivo cobraria 5% de comiss�o, chamados de "honor�rios de �xito", caso o acordo fosse adiante.

Caso o J&F pagasse mais dos que os R$ 110 milh�es que a empresa calculou valer, Costa receberia 50% de comiss�o sobre o excedente. O pr�-acordo foi assinado em 13 de novembro de 2012, sete meses depois de Costa ser demitido da Petrobras. Alcir Bourbon, um dos s�cios da Astromar�tima, entregou ao Broadcast, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, o documento, que previa a compra das a��es da Astromar�tima, e n�o contratos com a petroleira.

"Era uma proposta de investimento, n�o tinha nada a ver com a Petrobras e sequer foi adiante", disse. "H� 30 anos prestamos servi�o para a Petrobras e todos os nossos contratos foram fruto de licita��o. S�o neg�cios que n�o est�o sujeitos a influ�ncia de ningu�m". A visita � Astromar�tima foi feita pelo diretor de neg�cios do J&F, Humberto Junqueira de Farias. Nas anota��es de Costa apreendidas pela PF, o neg�cio aparece com a rubrica "Humberto Junqueira de Farias - aguardando contraproposta". Segundo Bourbon, desde 2012 a Astromar�tima reduziu sua carteira de 24 para 20 barcos operados, entre unidades pr�prias e estrangeiras. O faturamento se mant�m em cerca de R$ 8 milh�es por m�s e os s�cios continuam os mesmos desde a funda��o da companhia, h� 33 anos.

O J&F � um grupo que investe em neg�cios diversificados, como infraestrutura, energia e�lica, linha de transmiss�o, celulose e setor banc�rio. Hoje, n�o tem investimentos no setor de �leo e g�s. O contrato tinha validade de um ano e estabelecia as condi��es para que a Costa Global promovesse "a aproxima��o/ intermedia��o da companhia J&F", que tinha "interesse em aportar recursos na companhia" ou "adquirir participa��o societ�ria". "As partes estabelecem que a referida remunera��o ser� devida a Costa Global caso a companhia investida venha a concretizar neg�cios com o investidor indicado". (Colaborou Fausto Macedo)


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