Pasadena era necess�ria para ampliar parque de refino, diz Gra�a Foster

A presidente da Petrobras, Gra�a Foster, abriu a audi�ncia p�blica no Senado, na manh� desta ter�a-feira (15), justificando a compra da refinaria de Pesadena, nos Estados Unidos. Segundo ela, o planejamento da compra foi feito numa �poca em que era necess�rio ampliar o parque de refino da empresa para processar principalmente o �leo pesado extra�do do Campo de Marlin.

De acordo com Gra�a, o �leo pesado vale menos e � preciso agregar valor ao produto, o que requer uma refinaria mais complexa. "Seria interessante refinar esse petr�leo fora. A orienta��o era expandir a capacidade de refino em sintonia com mercados locais. T�nhamos que agregar valor ao �leo pesado", explicou.

A executiva lembrou que a refinaria americana est� no maior mercado consumidor de gasolina no mundo, que � os Estados Unidos, onde s�o consumidos 8,5 milh�es de barris por dia. O Brasil consome 736 mil; o Jap�o, 1 milh�o.

O neg�cio da Petrobras nos Estados Unidos foi questionado porque, em 2006, a companhia pagou US$ 360 milh�es por 50% da refinaria de Pasadena, um valor bem superior ao pago um ano antes pela belga Astra Oil pela refinaria inteira: US$ 42,5 milh�es. Dois anos depois, uma decis�o judicial obrigou a estatal brasileira a adquirir os outros 50% por mais de US$ 800 milh�es.