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Estado de Minas

Cerver�: cl�usula Marlim � in�cua e n�o trazia riscos

Ex-diretor foi o respons�vel por apresentar o resumo que a presidente Dilma Rousseff considerou incompleto e que embasou a compra pela estatal da metade refinaria de Pasadena


postado em 16/04/2014 13:31 / atualizado em 16/04/2014 13:37

Na sua exposi��o inicial na Comiss�o de Fiscaliza��o Financeira e Controle da C�mara, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerver� preferiu n�o falar sobre o motivo pelo qual omitiu cl�usulas contratuais para a compra pela estatal de parte da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA). Cerver� disse que n�o tem "relev�ncia" a cl�usula Put Option (de sa�da) e � "in�cua" a cl�usula Marlim (de rentabilidade) na opera��o. Para ele, a compra da refinaria de Pasadena foi um "bom neg�cio". Cerver� foi o respons�vel por apresentar o resumo que a presidente Dilma Rousseff, conforme revelou o Estado, considerou incompleto e que embasou a compra pela estatal da metade refinaria de Pasadena. A ent�o ministra Dilma era presidente do Conselho de Administra��o da estatal � �poca da opera��o. A presidente disse que n�o aprovaria a opera��o se soubesse de todas as informa��es.

Embora n�o tenha declarado por que, segundo Dilma, omitiu tais cl�usulas, Cerver� destacou que todas as decis�es da Petrobras foram aprovadas pela dire��o. O ex-diretor reafirmou nesta quinta-feira, 16, que o custo da metade da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), foi de cerca de US$ 360 milh�es. Segundo ele, o valor � "muito distante" do que foi divulgado pelo mercado. "Foi um bom neg�cio, sem d�vida", afirmou. Cerver� disse que a cl�usula de sa�da (put option) � comum em qualquer sociedade. "N�o tem nenhuma relev�ncia, a minha preocupa��o � que n�o h� relev�ncia na cl�usula de sa�da", afirmou. Segundo ele, ningu�m faz uma sociedade para sair dela. "Voc�s podem perguntar no mercado. � uma cl�usula normal", destacou.

Segundo o ex-diretor, a cl�usula Marlim tinha como objetivo impor o processamento de 70% do petr�leo. Cerver� disse que a cl�usula era uma defesa para a Astra. Ele afirmou que essa cl�usula � estabelecida a partir da seguinte premissa: � colocada uma diferen�a m�nima, porque o petr�leo leve � muito mais caro que o pesado. Por isso, destacou, havia essa remunera��o extra de 6,9%. "� uma prote��o negociada. Esta cl�usula � in�cua e n�o significava nenhum risco para a Petrobras. N�o era nenhuma garantia de rentabilidade do s�cio, mas uma prote��o", afirmou.


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