Bras�lia, 16 - A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, 16, durante discurso na reuni�o do Conselho de Desenvolvimento Econ�mico e Social (CDES), que o Pa�s deu passos substantivos com o pacto de responsabilidade fiscal. Para a presidente, os acordos fechados com os partidos para que n�o se criasse novas contas a serem pagas pelo Or�amento foi fundamental. "Acredito que foi muito importante o acordo efetuado com garantias de lideran�as com os partidos da base aliada que assinaram um termo de responsabilidade de que n�o se aumentariam despesas de forma a garantir a estabilidade fiscal do pa�s", relatou Dilma. "N�s conseguimos tamb�m uma s�rie de avan�os no sentido de refor�ar a robustez fiscal e o combate a infla��o", disse.
No discurso, a presidente defendeu, tamb�m, a participa��o popular na reforma pol�tica. "Ser� imposs�vel pensar que chegaremos a uma reforma pol�tica sem consulta popular. Chegaremos a uma variante, mas n�o a uma reforma que v� contentar os brasileiras e brasileiros", argumentou. Na vis�o de Dilma, uma reforma pol�tica � essencial para o Brasil. Ela explicou que essa mudan�a � para atualizar o sistema pol�tico, para que se crie institui��es pr�ticas e com condi��es de fazer pol�tica que garantam a participa��o popular. "Institui��es que permitam a difus�o de respeito ao dinheiro p�blico e respeito �s diferentes correntes pol�ticas do Brasil", disse.
Ela lembrou ainda que o governo enviou ao Congresso um projeto de reforma pol�tica, mas que ainda n�o poss�vel obter �xito na vota��o dele. "Requer a mobiliza��o da sociedade inteira. Isso significa que temos de nos engajar se quisermos uma reforma pol�tica efetiva. Tem de ser algo que nenhum de n�s abra m�o. N�o s� o governo, o governo manda a proposta, nem sempre o governo tem correla��o de for�as para aprovar", explicou.